Mutirão contra a ferrugem

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - A Embrapa Soja, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, irá coordenar uma força-tarefa para combater a ferrugem da soja, doença que causou prejuízos de U$ 1,3 bilhão na safra passada. 

Segundo dados da Embrapa Soja, além de provocar uma redução de 3,4 milhões de toneladas na safra, a contaminação pela doença fez com que o Brasil deixasse de ganhar US$ 750 milhões com as exportações em 2003.

Representantes do governo e da iniciativa privada irão recolher informações técnicas sobre a ferrugem asiática nas lavouras de soja de vários Estados brasileiros. O objetivo é melhorar o fluxo de informação sobre a doença no país e incrementar a pesquisa para o desenvolvimento de variedades resistentes a duas espécies de ferrugem da soja: a asiática e a americana.

A primeira, maior responsável pelas perdas na produtividade, é causada pelo fungo propagado pelo vento Phakospsora pachyrhizi. Se identificada no início, a ferrugem pode ser controlada sem provocar qualquer dano no rendimento dos grãos. 

A recomendação da Embrapa para o controle da doença é fazer a semeadura o mais cedo possível, no período de plantio indicado para a variedade, além de providenciar a aplicação do fungicida ao se constatar que a ferrugem está progredindo em direção ao topo das plantas.

Desde 2001, a Embrapa busca desenvolver variedades resistentes à doença. Porém, devido à elevada diversidade genética do fungo Phakospsora pachyrhizi, as linhagens inicialmente selecionadas tiveram quebra de resistência. 

A idéia dos pesquisadores da instituição é utilizar a biotecnologia para identificar genes responsáveis pela resistência ou tolerância à ferrugem, o que pode auxiliar a reduzir o número de aplicações de fungicidas nas lavoura brasileiras. 

A força-tarefa inclui um aumento do número de profissionais que pesquisam o problema, além do incremento dos equipamentos envolvidos com os estudos. A disseminação de informações está sendo realizada por meio de treinamentos, distribuição de materiais informativos e de alertas diários na página da Embrapa Soja, no endereço www.cnpso.embrapa.br/alerta.

<b>Agência FAPESP</b> - A Embrapa Soja, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, irá coordenar uma força-tarefa para combater a ferrugem da soja, doença que causou prejuízos de U$ 1,3 bilhão na safra passada. 
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Segundo dados da Embrapa Soja, além de provocar uma redução de 3,4 milhões de toneladas na safra, a contaminação pela doença fez com que o Brasil deixasse de ganhar US$ 750 milhões com as exportações em 2003.
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Representantes do governo e da iniciativa privada irão recolher informações técnicas sobre a ferrugem asiática nas lavouras de soja de vários Estados brasileiros. O objetivo é melhorar o fluxo de informação sobre a doença no país e incrementar a pesquisa para o desenvolvimento de variedades resistentes a duas espécies de ferrugem da soja: a asiática e a americana.
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A primeira, maior responsável pelas perdas na produtividade, é causada pelo fungo propagado pelo vento <i>Phakospsora pachyrhizi</i>. Se identificada no início, a ferrugem pode ser controlada sem provocar qualquer dano no rendimento dos grãos. 
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A recomendação da Embrapa para o controle da doença é fazer a semeadura o mais cedo possível, no período de plantio indicado para a variedade, além de providenciar a aplicação do fungicida ao se constatar que a ferrugem está progredindo em direção ao topo das plantas.
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Desde 2001, a Embrapa busca desenvolver variedades resistentes à doença. Porém, devido à elevada diversidade genética do fungo <i>Phakospsora pachyrhizi</i>, as linhagens inicialmente selecionadas tiveram quebra de resistência. 
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A idéia dos pesquisadores da instituição é utilizar a biotecnologia para identificar genes responsáveis pela resistência ou tolerância à ferrugem, o que pode auxiliar a reduzir o número de aplicações de fungicidas nas lavoura brasileiras. 
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A força-tarefa inclui um aumento do número de profissionais que pesquisam o problema, além do incremento dos equipamentos envolvidos com os estudos. A disseminação de informações está sendo realizada por meio de treinamentos, distribuição de materiais informativos e de alertas diários na página da Embrapa Soja, no endereço <a href="http://www.cnpso.embrapa.br/alerta" target="_blank">www.cnpso.embrapa.br/alerta</a>.
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