Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco (foto: CDC)

Mosquito na mira
11 de dezembro de 2007

Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

Mosquito na mira

Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

11 de dezembro de 2007

Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco (foto: CDC)

 

Por Maria Guimarães

Pesquisa FAPESP – No final de novembro o Ministério da Saúde anunciou um resultado potencialmente animador no combate à dengue: há muito menos áreas com risco iminente de novos surtos da doença. De acordo com levantamento do ministério, entre a última semana de outubro e a primeira de novembro 3,8 milhões de brasileiros viviam em regiões suscetíveis à disseminação da dengue, ante 10,4 milhões no mesmo período do ano anterior.

Apesar da diminuição das áreas mais críticas, estima-se que 32 milhões habitem regiões com algum nível de risco, concentradas nas regiões Norte e Nordeste. Gerson Penna, secretário nacional de Vigilância em Saúde do ministério, atribuiu a redução das áreas mais graves às campanhas de conscientização da população e ao trabalho dos governos estaduais e municipais para controlar o transmissor da doença, o elegante mosquito de pernas listradas Aedes aegypti.

Até o momento, porém, os esforços não foram suficientes para evitar o aumento no último ano de 40% dos casos de dengue, que provoca febre alta, dores pelo corpo, em especial nos músculos e nas articulações, e em alguns casos pode matar.

Apenas de janeiro a setembro deste ano 481.316 pessoas contraíram um dos três sorotipos do vírus da dengue existentes no país, 1.071 desenvolveram a forma hemorrágica da doença e 121 morreram – em todo o ano de 2006 registraram-se 345.922 casos de dengue comum, 682 de febre hemorrágica e 76 óbitos. "Não podemos relaxar nem descartar uma nova epidemia de dengue", reconheceu Penna. "Se relaxarmos, o quadro pode piorar em apenas uma semana. O que temos a fazer é manter um rígido combate aos criadouros do mosquito transmissor", disse.

Diante da dificuldade de eliminar a transmissão da dengue, que a cada ano infecta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo todo, pesquisadores de diversas instituições brasileiras trabalham em parceria com a equipe do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), do Ministério da Saúde, em busca de formas mais eficazes de controlar as populações do Aedes aegypti.

Clique aqui para ler o texto completo na edição de dezembro de Pesquisa FAPESP.

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