Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco (foto: CDC)
Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP
Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP
Estudos buscam alternativas mais eficazes para combater o transmissor da dengue. Estima-se que 32 milhões habitem regiões no país com nível de risco (foto: CDC)
Pesquisa FAPESP – No final de novembro o Ministério da Saúde anunciou um resultado potencialmente animador no combate à dengue: há muito menos áreas com risco iminente de novos surtos da doença. De acordo com levantamento do ministério, entre a última semana de outubro e a primeira de novembro 3,8 milhões de brasileiros viviam em regiões suscetíveis à disseminação da dengue, ante 10,4 milhões no mesmo período do ano anterior.
Apesar da diminuição das áreas mais críticas, estima-se que 32 milhões habitem regiões com algum nível de risco, concentradas nas regiões Norte e Nordeste. Gerson Penna, secretário nacional de Vigilância em Saúde do ministério, atribuiu a redução das áreas mais graves às campanhas de conscientização da população e ao trabalho dos governos estaduais e municipais para controlar o transmissor da doença, o elegante mosquito de pernas listradas Aedes aegypti.
Até o momento, porém, os esforços não foram suficientes para evitar o aumento no último ano de 40% dos casos de dengue, que provoca febre alta, dores pelo corpo, em especial nos músculos e nas articulações, e em alguns casos pode matar.
Apenas de janeiro a setembro deste ano 481.316 pessoas contraíram um dos três sorotipos do vírus da dengue existentes no país, 1.071 desenvolveram a forma hemorrágica da doença e 121 morreram – em todo o ano de 2006 registraram-se 345.922 casos de dengue comum, 682 de febre hemorrágica e 76 óbitos. "Não podemos relaxar nem descartar uma nova epidemia de dengue", reconheceu Penna. "Se relaxarmos, o quadro pode piorar em apenas uma semana. O que temos a fazer é manter um rígido combate aos criadouros do mosquito transmissor", disse.
Diante da dificuldade de eliminar a transmissão da dengue, que a cada ano infecta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo todo, pesquisadores de diversas instituições brasileiras trabalham em parceria com a equipe do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), do Ministério da Saúde, em busca de formas mais eficazes de controlar as populações do Aedes aegypti.
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