Premiação é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Trabalho finalista contou com recursos do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria da USP (imagem: divulgação)
Premiação é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Trabalho finalista contou com recursos do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria da USP
Premiação é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Trabalho finalista contou com recursos do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria da USP
Premiação é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Trabalho finalista contou com recursos do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria da USP (imagem: divulgação)
Agência FAPESP – Estudo que descreve um modelo matemático capaz de predizer mudanças no uso do solo no Brasil, publicado na revista Science of the Total Environment, foi o vencedor do Prêmio Johannes Kepler 2022, promovido pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC).
Para o desenvolvimento do trabalho, os autores utilizaram o cluster Euler, supercomputador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos.
Assinam o artigo Arthur Nicolaus Fendrich (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq-USP), Alberto Barretto (Esalq-USP), Vinícius Guidotti de Faria (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora), Fernanda de Bastiani (Universidade Federal de Pernambuco), Karis Tenneson (Spatial Informatics Group), Luís Fernando Guedes Pinto (Imaflora) e Gerd Sparovek (Esalq-USP). O grupo avaliou a cobertura de solo brasileiro para 2025 usando um modelo espaço-temporal.
Os resultados indicam uma alta variabilidade de mudanças, apesar do curto período considerado, e uma grande ameaça às áreas remotas da Amazônia. Segundo os pesquisadores, as ameaças históricas às áreas naturais não puderam ser detidas em nenhum cenário e os ganhos ambientais só serão possíveis com esforços coordenados das agências nacionais.
O trabalho premiado se destacou entre 30 inscritos, divulgados entre os anos de 2017 e 2021 em revistas de circulação internacional e com corpo editorial de reconhecida competência, dedicados a temas que exijem forte interação entre a matemática e outro ramo do conhecimento científico.
A premiação será entregue durante o 41º Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional, que ocorrerá de 26 a 30 de setembro, em Campinas (SP). Além do diploma certificado pela SBMAC, os autores no Brasil receberão a quantia de R$ 10 mil.
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