Pesquisa feita com macacos rhesus mostra que comer mais durante à noite não significa necessariamente engordar mais
Nova pesquisa, feita nos Estados Unidos, questiona a tese de que comer à noite faz o indivíduo ganhar mais peso. A pesquisa foi realizada com 16 fêmeas de macaco rhesus
Nova pesquisa, feita nos Estados Unidos, questiona a tese de que comer à noite faz o indivíduo ganhar mais peso. A pesquisa foi realizada com 16 fêmeas de macaco rhesus
Pesquisa feita com macacos rhesus mostra que comer mais durante à noite não significa necessariamente engordar mais
Os cientistas, que publicaram seus resultados na edição atual do periódico Obesity Research, analisaram durante um ano o comportamento de 16 fêmeas do macaco rhesus, modelo considerado ideal para o entendimento metabólico também do ser humano. Além de observar quanto os primatas comiam, a pesquisa também identificou quando ocorria a maior ingestão de alimentos.
Depois das observações, os pesquisadores foram surpreendidos por duas constatações. A primeira delas é que os macacos que ingerem mais calorias à noite não ganharam mais peso do que aqueles com preferência por uma refeição mais calórica durante o dia.
A outra surpresa foi a ausência de correlação encontrada entre ingestão calórica e ganho de peso. Não necessariamente o macaco que comia mais engordou mais. Foi detectado também uma grande diferença, em termos quantitativos, entre a alimentação diurna e noturna.
Enquanto alguns macacos consumiram à noite apenas 6% das calorias diárias, outros ingeriram 64%. Esses números, afirmam os autores do estudo, podem ser comparados aos dados registrados para os seres humanos. Estudos anteriores mostram que à noite, entre os homens, a quantidade mínima de calorias chega aos 24% e a máxima aos 65%.
O artigo Evidence in female rhesus monkeys (Macaca mulatta) that nighttime caloric intake is not associated with weight gain, de Elinor L. Sullivan, Alejandro J. Daniels, Frank H. Koegler e Judy L. Cameron, pode ser lido no site da Obesity Research, em www.obesityresearch.org.
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