Composição química das moléculas lhes confere propriedades ópticas ajustáveis e isso, segundo os autores, abre caminho para o desenvolvimento de novos materiais funcionais (imagem: CDMF/divulgação)

Método permite obter compostos fotoluminescentes inéditos
13 de dezembro de 2022

Composição química das moléculas lhes confere propriedades ópticas ajustáveis e isso, segundo os autores, abre caminho para o desenvolvimento de novos materiais funcionais

Método permite obter compostos fotoluminescentes inéditos

Composição química das moléculas lhes confere propriedades ópticas ajustáveis e isso, segundo os autores, abre caminho para o desenvolvimento de novos materiais funcionais

13 de dezembro de 2022

Composição química das moléculas lhes confere propriedades ópticas ajustáveis e isso, segundo os autores, abre caminho para o desenvolvimento de novos materiais funcionais (imagem: CDMF/divulgação)

 

Agência FAPESP* – Pesquisadores brasileiros descreveram no periódico Optical Materials um método que possibilitou a obtenção de compostos fotoluminescentes inéditos.

O trabalho envolveu cientistas do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Em laboratório, os compostos inorgânicos SrWMoO4 foram sintetizados por meio do método micro-hidrotermal (MHM), que pode otimizar a morfologia da molécula e diminuir o tempo de síntese. Dessa forma, durante o processo de síntese, foi obtida uma heteroestrutura (sistema no qual materiais de diferentes composições ou estruturas compartilham a mesma interface) de mobilidade estrôncio e tungstato de estrôncio.

Essa nova heteroestrutura semicondutora apresentou propriedades fotoluminescentes variadas, em que a qualidade da cor dos compostos e os parâmetros fotométricos foram estimados usando as funções de distribuição de energia espectral dos fósforos SrWMoO4.

Uma vez que o ajuste na composição química permitiu produzir propriedades ópticas ajustáveis, foi observada uma transição nas características de emissão da cor (de azul para amarelo e depois para branco).

“Essa versatilidade fotoluminescente possibilita o desenvolvimento de materiais multifuncionais. Além disso, as propriedades ópticas variáveis fazem desse sistema um competidor notável no mercado”, afirma Elson Longo, coautor do artigo e diretor do CDMF, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na UFSCar.

Intitulado SrW(1-x)MoxO4 solid solutions: Modulation of structural and photoluminescent properties and white light emission, o estudo está disponível em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0925346722012034?via%3Dihub.

* Com informações do CDMF, um CEPID apoiado pela FAPESP.
 

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