Acordo de cooperação é assinado para elaborar um modelo de mercado de créditos de poluentes no Estado de São Paulo. Objetivo é reduzir a poluição (foto: SDSP)

Mercado paulista de carbono
07 de maio de 2010

Acordo de cooperação é assinado para elaborar um modelo de mercado de créditos de poluentes no Estado de São Paulo. Objetivo é reduzir a poluição

Mercado paulista de carbono

Acordo de cooperação é assinado para elaborar um modelo de mercado de créditos de poluentes no Estado de São Paulo. Objetivo é reduzir a poluição

07 de maio de 2010

Acordo de cooperação é assinado para elaborar um modelo de mercado de créditos de poluentes no Estado de São Paulo. Objetivo é reduzir a poluição (foto: SDSP)

 

Agência FAPESP – O Estado de São Paulo deu o primeiro passo para a criação de um mercado paulista de créditos de emissões de poluentes.

A iniciativa foi oficializada no dia 29 de abril com a assinatura de um termo de cooperação técnica entre a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F Bovespa) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento, o documento define as funções de cada instituição para a implantação do novo mercado, bem como as regras desse processo.

Os mecanismos de geração de créditos de emissões de poluentes foram criados por meio do Decreto Estadual nº 50.753/06, com o objetivo de reduzir a desconformidade da qualidade do ar em regiões comprometidas, pois os créditos são obtidos a partir de ações e medidas que reduzem as emissões de poluentes atmosféricos.

De acordo com o decreto, as indústrias que quiserem se implantar em áreas saturadas ou em vias de saturação por poluentes atmosféricos têm de compensar suas emissões, garantindo a melhoria contínua da qualidade ambiental. Durante o seu licenciamento, a indústria deve obter créditos de emissão de poluentes atmosféricos equivalentes à sua carga emitida, por meio da aquisição ou transferência desses créditos.

O modelo a ser criado em São Paulo é inspirado no mercado nacional de poluentes dos Estados Unidos. Por isso, estão previstos seminários com a participação de especialistas norte-americanos. Caso seja bem-sucedida, a iniciativa paulista será a pioneira no Brasil. O acordo tem validade de um ano e prevê a possibilidade de renovação.

Mais informações: www.desenvolvimento.sp.gov.br
 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.