Pesquisadores estudam sistemas para gerenciar informação melhor adaptados à forma como a maioria das pessoas utiliza dados disponíveis na internet. O trabalho tem apoio da National Science Foundation.
Pesquisadores estudam sistemas para gerenciar informação melhor adaptados à forma como a maioria das pessoas utiliza dados disponíveis na internet. O trabalho tem apoio da National Science Foundation.
Para lembrar-se do nome de um site na internet, as pessoas constumam enviar emails com um link para elas mesmas ou anotar os endereços. Mas, de acordo com pesquisadores da Universidade de Washington e da Microsoft, a maioria acredita que conseguirá reencontrar aquela página numa próxima busca. Eles acreditam que os internautas se sentem desafiados pela busca do site e isso poderá se tornar um problema.
A pesquisa, com apoio da National Science Foundation, mostrou que existe uma boa probabilidade de os internautas usarem principalmente três opções para revisitar uma página da internet: escrever diretamente a URL, utilizar sites especializados em busca ou procurar links em páginas conhecidas. Mas tudo isso pode falhar.
Os pesquisadores criaram, então, uma alternativa para o "adicionar aos favoritos" existente, em que se poder colocar comentários sobre o link, enviá-los por email ou salvar a página no disco rígido, mas a opção não foi adotada pelas pessoas que participaram do teste.
O próximo projeto prevê o desenvolvimento de uma estrutura conceitual para registrar a maneira como os usuários decidem manter a informação disponível para usá-la no futuro. A idéia foi batizada de PAIN, sigla para "antecipação pessoal de necessidade de informação", que significa dor, em inglês, e sugere dois motivos para manter a busca da informação. Os pesquisadores acreditam que as pessoas são motivadas pela dor.
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