Memória da Ciência e Tecnologia em debate

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Agência FAPESP* – Por Kárin Fusaro 

 Agência FAPESP  Quais devem ser os objetivos de uma política nacional de preservação da memória da C&T? Que instituições devem gerir essa política e que fontes podem financiar essa atividade? Esses foram os principais pontos discutidos durante a terceira reunião da Comissão Especial de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia, realizada na sede da FAPESP, nesta terça-feira (19/8).   

O evento foi coordenado por Francisco Romeu Landi, diretor presidente da FAPESP e membro da comissão. Para ele, a mentalidade de organizar acervos, preservando documentos que contam a história científica no País, precisa ser cultivada nas escolas até se tornar parte da cultura do povo brasileiro. "Há alguns anos, por exemplo, o tema meio ambiente não era tão discutido. Hoje, ele faz parte do dia-a-dia das pessoas", disse. "Com a memória científica e tecnológica deve acontecer o mesmo."

A comissão surgiu dos problemas que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) enfrentou na organização de seu arquivo histórico. Muito do que existia de importante não estava identificado adequadamente, estava em mal estado de conservação ou disperso em várias instituições. "A trajetória do conselho se confunde com a memória da produção do conhecimento científico e tecnológico no País, daí a dificuldade em organizar o acervo", explica Manuel Domingos Neto, vice-presidente do CNPq. 

O objetivo dos encontros é promover o debate entre órgãos governamentais e a comunidade científica acerca dos caminhos da preservação da história da C&T, métodos de gestão e financiamento de projetos. "Até o fim dos trabalhos, esperamos ouvir cem instituições interessadas na conservação de arquivos", destaca Carlos Alberto da Silva Lima, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia na comissão. 

A próxima reunião da Comissão Especial de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia está prevista para o dia 2 de setembro, na sede do CNPq, em Brasília. O relatório final do grupo deverá ser entregue dois dias depois.

<b> Por Kárin Fusaro </b>
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<b> Agência FAPESP </b> Quais devem ser os objetivos de uma política nacional de preservação da memória da C&T? Que instituições devem gerir essa política e que fontes podem financiar essa atividade? Esses foram os principais pontos discutidos durante a terceira reunião da Comissão Especial de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia, realizada na sede da FAPESP, nesta terça-feira (19/8).   
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O evento foi coordenado por Francisco Romeu Landi, diretor presidente da FAPESP e membro da comissão. Para ele, a mentalidade de organizar acervos, preservando documentos que contam a história científica no País, precisa ser cultivada nas escolas até se tornar parte da cultura do povo brasileiro. "Há alguns anos, por exemplo, o tema meio ambiente não era tão discutido. Hoje, ele faz parte do dia-a-dia das pessoas", disse. "Com a memória científica e tecnológica deve acontecer o mesmo."
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A comissão surgiu dos problemas que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) enfrentou na organização de seu arquivo histórico. Muito do que existia de importante não estava identificado adequadamente, estava em mal estado de conservação ou disperso em várias instituições. "A trajetória do conselho se confunde com a memória da produção do conhecimento científico e tecnológico no País, daí a dificuldade em organizar o acervo", explica Manuel Domingos Neto, vice-presidente do CNPq. 
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O objetivo dos encontros é promover o debate entre órgãos governamentais e a comunidade científica acerca dos caminhos da preservação da história da C&T, métodos de gestão e financiamento de projetos. "Até o fim dos trabalhos, esperamos ouvir cem instituições interessadas na conservação de arquivos", destaca Carlos Alberto da Silva Lima, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia na comissão. 
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A próxima reunião da Comissão Especial de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia está prevista para o dia 2 de setembro, na sede do CNPq, em Brasília. O relatório final do grupo deverá ser entregue dois dias depois. 
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