MCT reúne entidades para discutir difusão da ciência
27 de agosto de 2003

Projeto A ciência é de todos prevê medidas que despertem o interesse científico nas diversas camadas sociais. Até o fim do ano, a fase experimental do programa deverá incluir 400 escolas

MCT reúne entidades para discutir difusão da ciência

Projeto A ciência é de todos prevê medidas que despertem o interesse científico nas diversas camadas sociais. Até o fim do ano, a fase experimental do programa deverá incluir 400 escolas

27 de agosto de 2003

 

Agência FAPESP - Representantes da comunidade científica de todo o País estarão em Brasília para discutir, na próxima segunda-feira (1/9), as linhas gerais do projeto A Ciência é de todos, criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O encontro reunirá integrantes da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), do Fórum dos Secretários Estaduais de C&T e da Associação de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação.

Um dos objetivos do projeto é investir na formação permanente de professores, melhorando a qualidade do ensino e integrando universidades e secretarias de educação. Outra proposta é tornar a ciência mais popular. As estratégias para atingir a comunidade seriam estimular visitas a museus e fomentar a construção de centros especializados pelo país.

"Temos a convicção de que o País precisa de uma política nacional de popularização da ciência", disse à Agência FAPESP Jocelino Francisco de Menezes, secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCT. "Também temos consciência de que existem bons projetos já em curso no Brasil, como em Pernambuco."

O projeto pernambucano instalou 27 Centros de Referência em Ciências nas escolas públicas. Os alunos aprendem a gostar de ciência fazendo experimentos nas áreas de biologia, matemática, física e química.

Os debates serão coordenados pela Secretaria de Inclusão Social, criada este ano pelo Governo Federal. O projeto é uma parceria entre o MCT e a Secretaria de Ensino Médio e Tecnologia do Ministério da Educação e tem consultoria da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). "É bom que se diga que o projeto não é do MCT para a comunidade educacional e científica. Ele é dos próprios interessados", disse Menezes.

Segundo o secretário, o cronograma do ministério prevê que a primeira fase do projeto seja encerrada em setembro. "Até o fim do ano, pelo menos em fase experimental, queremos atingir 400 escolas", disse. Em uma segunda fase, o projeto pretende apoiar também o surgimento de novos centros e museus de ciência.


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