MCT fecha acordos de cooperação com Unesco

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, visitou a sede da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), na semana passada, em Paris, onde se reuniu com o diretor geral da entidade, Koichiro Matsuura, e com o diretor adjunto para ciências, Walter Erdelen.

O objetivo do encontro foi promover políticas públicas em ciência e tecnologia para a promoção da inclusão digital. Amaral apresentou o novo programa nacional do governo Lula na área de C&T, ressaltando a intenção de desenvolver pesquisas que atendam às necessidades econômicas e sociais do Brasil. 

Na reunião, ficou definido que o Brasil irá participar do desenvolvimento de softwares de tradução automática entre as 15 principais línguas utilizadas no mundo, o que cobre 85% da população mundial. O MCT irá oferecer apoio ao desenvolvimento da língua portuguesa no projeto, que funcionará por meio de troca de informações pela internet, em parceria entre o Instituto de Pesquisas Avançadas da Universidade das Nações Unidas, em Tóquio, e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). 

Na ocasião, Amaral fechou também um acordo para projeto de cooperação entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa, começando por Moçambique. O projeto, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), envolve o uso de satélites meteorológicos brasileiros para a criação de um sistema de coleta de dados ambientais e monitoramento de recursos hídricos. 

A Unesco ofereceu ao MCT o apoio de técnicos especializados em hidrologia e manejo de águas para trabalhar no Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa), órgão que fomenta o desenvolvimento científico no Nordeste, além de oferecer reforço no ensino da ciência nas escolas secundárias, experiência já realizada na Índia e no Egito.

O ministro foi convidado por Matsuura para participar, em outubro, da 22ª Conferência-Geral da Unesco sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento e Inclusão Social. Ainda durante o encontro, Amaral confirmou a realização da 3ª Sessão da Comissão Mundial de Ética do Conhecimento Científico e Tecnológico (Comest), a ser realizada em dezembro, no Rio de Janeiro. O evento objetiva o estabelecimento de um padrão internacional de conduta em pesquisa, principalmente em áreas onde o progresso da ciência apresenta desafios de natureza ética, jurídica e moral.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, visitou a sede da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), na semana passada, em Paris, onde se reuniu com o diretor geral da entidade, Koichiro Matsuura, e com o diretor adjunto para ciências, Walter Erdelen.
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O objetivo do encontro foi promover políticas públicas em ciência e tecnologia para a promoção da inclusão digital. Amaral apresentou o novo programa nacional do governo Lula na área de C&T, ressaltando a intenção de desenvolver pesquisas que atendam às necessidades econômicas e sociais do Brasil. 
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Na reunião, ficou definido que o Brasil irá participar do desenvolvimento de softwares de tradução automática entre as 15 principais línguas utilizadas no mundo, o que cobre 85% da população mundial. O MCT irá oferecer apoio ao desenvolvimento da língua portuguesa no projeto, que funcionará por meio de troca de informações pela internet, em parceria entre o Instituto de Pesquisas Avançadas da Universidade das Nações Unidas, em Tóquio, e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). 
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Na ocasião, Amaral fechou também um acordo para projeto de cooperação entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa, começando por Moçambique. O projeto, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), envolve o uso de satélites meteorológicos brasileiros para a criação de um sistema de coleta de dados ambientais e monitoramento de recursos hídricos. 
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A Unesco ofereceu ao MCT o apoio de técnicos especializados em hidrologia e manejo de águas para trabalhar no Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa), órgão que fomenta o desenvolvimento científico no Nordeste, além de oferecer reforço no ensino da ciência nas escolas secundárias, experiência já realizada na Índia e no Egito.
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O ministro foi convidado por Matsuura para participar, em outubro, da 22ª Conferência-Geral da Unesco sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento e Inclusão Social. Ainda durante o encontro, Amaral confirmou a realização da 3ª Sessão da Comissão Mundial de Ética do Conhecimento Científico e Tecnológico (Comest), a ser realizada em dezembro, no Rio de Janeiro. O evento objetiva o estabelecimento de um padrão internacional de conduta em pesquisa, principalmente em áreas onde o progresso da ciência apresenta desafios de natureza ética, jurídica e moral.
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