No mercado do futebol mundial, Brasil participa com apenas 1%
(foto: OC 2006)

Maus resultados fora das quatro linhas
01 de julho de 2005

No programa Pesquisa Brasil desta semana, Márvio Leoncini, da Poli-USP, propõe um novo modelo de gestão para o futebol. Apesar dos títulos nos gramados, os negócios vão mal por aqui

Maus resultados fora das quatro linhas

No programa Pesquisa Brasil desta semana, Márvio Leoncini, da Poli-USP, propõe um novo modelo de gestão para o futebol. Apesar dos títulos nos gramados, os negócios vão mal por aqui

01 de julho de 2005

No mercado do futebol mundial, Brasil participa com apenas 1%
(foto: OC 2006)

 

Agência FAPESP - É sintomático. Dentro das quatro linhas, na última década, o Brasil chegou a três finais de campeonatos mundiais com um time formado principalmente por jogadores que atuam no exterior. Se dentro do gramado são apenas sucessos, fora, a situação é outra: existe uma coleção de fracassos.

Tocando de primeira, o programa Pesquisa Brasil desta semana vai abordar o assunto futebol. O entrevistado das jornalistas Mariluce Moura e Tatiana Ferraz será Márvio Leoncini, que acaba apresentar um estudo sobre o tema, ao lado de Márcia Terra, professora do departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. O pesquisador propõe um novo modelo de gestão para o esporte.

A pesquisa de Leoncini mostra que o futebol brasileiro tem uma presença significativa no mundo, mas, quando o assunto é geração de riquezas, a participação brasileira no montante mundial é de apenas 1%. O futebol mundial é hoje um grande negócio. O esporte movimenta, em média, ao redor de US$ 250 bilhões anuais em todo o mundo.

Outra proposta inovadora, que vem da Universidade Federal de São Carlos, será abordada também no programa. A equipe coordenada pela pesquisadora Sati Manrich desenvolveu um novo processo de recuperação molecular do PET – como a resina Poli (tereftalato de etileno) é mais conhecida. O método poderá, por exemplo, ajudar no uso do material reciclado na fabricação de novas garrafas para água e refrigerante, situação inviável hoje no Brasil.

O Pesquisa Brasil vai ao ar pela Eldorado AM aos sábados 12h30 e 19h30 e aos domingos às 14h00. Com transmissão na freqüência de 700 kHz, a rádio atinge a população da capital paulista e das cidades a até cem quilômetros. Também é possível acompanhar os programas pela Direct TV e pelo site da rádio, em www.radioeldoradoam.com.br


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