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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Difundir conhecimentos entre artesãos e despertar o gosto pela cerâmica em alunos da rede pública de ensino são os objetivos da cartilha Técnica e Arte em Cerâmica: Artesão, desenvolvida por participantes do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação de Difusão (Cepids), apoiados pela FAPESP.

A publicação traz informações básicas sobre o barro, os vários tipos de argilas e peças artesanais de cerâmica, além de dicas e curiosidades sobre armazenamento e preparo para obtenção de um material de melhor qualidade. O folheto auxilia na escolha da argila certa, sugere técnicas de extração da argila do barreiro, de armazenamento e de preparo da massa que vai ser trabalhada. A forma ideal de modelar, secar e queimar as peças também é explicada por meio de ilustrações coloridas e linguagem acessível.  

"Os artesãos mantêm técnicas artísticas de como fazer utensílios em cerâmica, mas geralmente não têm o conhecimento de como escolher melhor a matéria-prima envolvida no trabalho", disse o diretor do CMDMC, Elson Longo, à Agência FAPESP. "Por conta disso, a cartilha mostra como é formada a matéria-prima e de que forma manipulá-la de modo bem simples e didático, além de mostrar toda a tecnologia disponível para melhorar a utilização da argila."

Os professores do ensino médio do Estado de São Paulo também são alvo do material editado pela CMDMC, para que possam desenvolver atividades de artesanato em cerâmica com seus alunos. Ao todo, foram enviados 4,3 mil exemplares a artesãos, professores e alunos das escolas públicas. 

Segundo Longo, as cartilhas são uma excelente forma de melhorar o setor cerâmico do Estado. "Atualmente São Paulo é o que mais produz revestimento cerâmico no país, com 303,1 milhões de metros quadrados por ano em pisos e azulejos", disse.

O material está sendo distribuído ainda para professores de mais nove estados brasileiros, por meio do Centro Cerâmico Brasileiro (CCB). As cartilhas serão empregadas em Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão.

Com uma tiragem inicial de 5 mil exemplares, o material foi editado pela equipe do CMDMC, formada por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e Centro Cerâmico Brasileiro (CCB).

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Difundir conhecimentos entre artesãos e despertar o gosto pela cerâmica em alunos da rede pública de ensino são os objetivos da cartilha <i>Técnica e Arte em Cerâmica: Artesão</i>, desenvolvida por participantes do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação de Difusão (Cepids), apoiados pela FAPESP.
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A publicação traz informações básicas sobre o barro, os vários tipos de argilas e peças artesanais de cerâmica, além de dicas e curiosidades sobre armazenamento e preparo para obtenção de um material de melhor qualidade. O folheto auxilia na escolha da argila certa, sugere técnicas de extração da argila do barreiro, de armazenamento e de preparo da massa que vai ser trabalhada. A forma ideal de modelar, secar e queimar as peças também é explicada por meio de ilustrações coloridas e linguagem acessível.  
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"Os artesãos mantêm técnicas artísticas de como fazer utensílios em cerâmica, mas geralmente não têm o conhecimento de como escolher melhor a matéria-prima envolvida no trabalho", disse o diretor do CMDMC, Elson Longo, à <b>Agência FAPESP</b>. "Por conta disso, a cartilha mostra como é formada a matéria-prima e de que forma manipulá-la de modo bem simples e didático, além de mostrar toda a tecnologia disponível para melhorar a utilização da argila."
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Os professores do ensino médio do Estado de São Paulo também são alvo do material editado pela CMDMC, para que possam desenvolver atividades de artesanato em cerâmica com seus alunos. Ao todo, foram enviados 4,3 mil exemplares a artesãos, professores e alunos das escolas públicas. 
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Segundo Longo, as cartilhas são uma excelente forma de melhorar o setor cerâmico do Estado. "Atualmente São Paulo é o que mais produz revestimento cerâmico no país, com 303,1 milhões de metros quadrados por ano em pisos e azulejos", disse.
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O material está sendo distribuído ainda para professores de mais nove estados brasileiros, por meio do Centro Cerâmico Brasileiro (CCB). As cartilhas serão empregadas em Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão.
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Com uma tiragem inicial de 5 mil exemplares, o material foi editado pela equipe do CMDMC, formada por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e Centro Cerâmico Brasileiro (CCB). 
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