Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e Shell, com sede na Unicamp, busca parcerias com o setor industrial para desenvolver capacidade de produção no Brasil (imagem: CINE
Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e Shell, com sede na Unicamp, busca parcerias com o setor industrial para desenvolver capacidade de produção no Brasil
Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e Shell, com sede na Unicamp, busca parcerias com o setor industrial para desenvolver capacidade de produção no Brasil
Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e Shell, com sede na Unicamp, busca parcerias com o setor industrial para desenvolver capacidade de produção no Brasil (imagem: CINE
Agência FAPESP* – O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e Shell, iniciou a operação da primeira manufatura de protótipos de supercapacitores e baterias na escala de “pouch cell” (células retangulares de 5 por 7 centímetros) do hemisfério Sul.
A manufatura está instalada na Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), nos Carbon Sci-Tech Labs, grupo de pesquisa coordenado por Hudson Zanin, coordenador de projeto da divisão de Armazenamento Avançado de Energia (AES) do CINE (Para mais informações veja o vídeo)
A AES deverá iniciar em breve a produção de protótipos de baterias de íons de lítio e materiais alternativos, como sódio, potássio e zinco, que possam contribuir justamente com sistemas mais seguros, limpos e baratos de armazenamento e liberação de energia.
“Com a manufatura, passamos da escala laboratorial, das coin cells, em que nossos resultados já estavam bem consolidados, para as pouch cells, que permitem o agrupamento em módulos, o que torna todo o processo facilmente escalonável para o uso industrial. Exemplos de aplicações, além dos veículos elétricos, são sistemas de backup de energia quando há falha na rede elétrica em instalações como hospitais, em que não pode haver nem mesmo o menor intervalo no fornecimento”, explica Zanin.
A manufatura é formada por um parque de equipamentos adquiridos com recursos do CINE, na ordem de R$ 500 mil. O funcionamento desses equipamentos envolve três conjuntos principais de ações: produção dos eletrodos; empilhamento e alinhamento desses eletrodos, seguidos de testes eletroquímicos e caracterização do material; e selagem final do dispositivo em atmosfera inerte, isenta de umidade.
Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no site do CINE.
* Com informações do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI-UFSCar).
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