Manual de emergência
12 de novembro de 2007

Mapas definem diretrizes para preservação da vegetação nativa, restauração das áreas degradadas e pesquisa ambiental em São Paulo. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP, que traz um mapa da biodiversidade paulista de brinde aos assinantes

Manual de emergência

Mapas definem diretrizes para preservação da vegetação nativa, restauração das áreas degradadas e pesquisa ambiental em São Paulo. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP, que traz um mapa da biodiversidade paulista de brinde aos assinantes

12 de novembro de 2007

 

Por Carlos Fioravanti

Pesquisa FAPESP – Prepare-se para algumas surpresas. A menos de 300 quilômetros da capital do estado mais industrializado do país, simbolizado pela metrópole barulhenta, pelo povo estressado e pelos infinitos canaviais das planícies interioranas, ainda vivem onças-pardas e pintadas.

Cervos-do-pantanal e tuiuiús também, nas terras alagadas a oeste, em meio a novateiros, árvores de troncos sempre cheios de formigas, e buritis, palmeiras altas e elegantes. Já a sudoeste cresce em inexplicável abundância uma mata de pitangueiras, jabuticabeiras, cambuís, araçazeiros, uvaias e outras árvores da família das mirtáceas, incluindo as menos conhecidas gabirobeiras e piúnas, que na primavera e no verão alimentam pássaros e macacos com frutos suculentos e carnosos e formam um imenso e perfumado pomar.

Os biólogos resolveram abrir o baú e compartilhar essas raridades. Em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, 160 pesquisadores do Programa Biota-FAPESP elaboraram três mapas gerais e outros oito temáticos, por grupos de animais e plantas, para apresentar o estado de riqueza ou de destruição das matas e Cerrado paulistas – como mostrado no pôster que acompanha esta edição e no site www.biota.org.br/info/wap2006.

Resultado de quase dez anos de pesquisas, esses mapas devem direcionar o trabalho de conservação e ampliação das matas que concentram a autêntica vida selvagem em São Paulo. Ainda que poucos, os remanescentes de vegetação formam ambientes tão diferentes entre si quanto as florestas úmidas do litoral, que lembram a Amazônia, e as matas secas do interior, aparentadas da Caatinga nordestina.

Clique aqui para ler o texto completo na edição 140 de Pesquisa FAPESP.

Assinaturas, renovação e mudança de endereço: (11) 3038-1434, (11) 3038-1418 (fax) ou fapesp@teletarget.com.br


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