Desenvolvido no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, apoiado pela FAPESP, o jogo foi concebido como atividade pedagógica para estudantes do ensino fundamental e médio (larva transgênica de mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

Malária e doença de Chagas são tema de game criado por pesquisadora da USP
13 de janeiro de 2021

Desenvolvido no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, apoiado pela FAPESP, o jogo foi concebido como atividade pedagógica para estudantes do ensino fundamental e médio

Malária e doença de Chagas são tema de game criado por pesquisadora da USP

Desenvolvido no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, apoiado pela FAPESP, o jogo foi concebido como atividade pedagógica para estudantes do ensino fundamental e médio

13 de janeiro de 2021

Desenvolvido no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, apoiado pela FAPESP, o jogo foi concebido como atividade pedagógica para estudantes do ensino fundamental e médio (larva transgênica de mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

 

Agência FAPESP * – A pesquisadora Leila Beltramini, bióloga e coordenadora do Espaço Interativo de Ciências (EIC), na Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, desenvolveu o game Negligência Mortal (NM), uma mídia interativa que permite ao usuário – estudantes a partir de 12 anos de idade – atuar como um investigador no processo de aprendizagem sobre quatro doenças negligenciadas com grande ocorrência no Brasil: malária, doença de Chagas, esquistossomose e leishmaniose.

O EIC é vinculado ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

O game insere o estudante na realidade das populações ribeirinhas e de zonas rurais, onde é alta a incidência de doenças negligenciadas. "As escolas apresentam a temática mostrando a relação entre doença e agente causador com foco unicamente na transmissão, ciclos, sintomas e profilaxia, sem que o estudante consiga aplicar esses conhecimentos à sua vida cotidiana, além de não considerar que a instalação de doenças pode ser modificada por cuidados no ambiente", explica Beltramini.

No jogo, o estudante assume o papel da personagem doutora Odete, médica epidemiologista brasileira que tem a missão de descobrir qual foi a doença que uma jornalista norte-americana contraiu durante uma visita de trabalho ao Brasil. Ao retornar ao seu país, a jornalista apresentou sintomas diversos, mas os médicos não conseguiram chegar a um diagnóstico, de acordo com o roteiro do game. É então solicitada ajuda ao Ministério da Saúde no Brasil no sentido de auxiliar a equipe médica dos Estados Unidos. E então começa o jogo.

O principal desafio do jogador é descobrir a doença que acometeu a jornalista. Para tanto, ele ajudará a doutora Odete a percorrer as regiões visitadas pela jornalista. Ao longo desta jornada, o jogador passará por diferentes estados, conversará com a população, fará anotações sobre sintomas de doenças e observará o ambiente. Ao final, o jogador deve relacionar sintomas às enfermidades correspondentes e assim chegar ao diagnóstico da doença.

O game Negligência Mortal está alinhado com o propósito do EIC/CIBFar de desenvolver atividades lúdicas que abordem temas relevantes no campo das ciências da saúde. Os cerca de 30 jogos estão disponíveis no site e nas páginas do EIC no Facebook, Instagram e YouTube.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CIBFar

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.