Mais finas que a luz

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Um grupo de cientistas chineses, japoneses e norte-americanos desenvolveu um processo para criar fios com espessurra de apenas 50 nanômetros (bilionésimos de metro). Feitas de sílica, as nanofibras têm comportamento inusitado. Por serem mais finas que os comprimentos de onda da luz que transportam, servem como guias para indicar o movimento das ondas. Além disso, por terem diâmetro uniforme e superfície lisa e uniforme até o nível atômico, as ondas de luz se mantêm consistentes durante a transmissão.
 
A descoberta é de uma equipe da Universidade de Harvard liderada por Eric Mazur e Limin Tong, também da Universidade Zhejiang. Dos Estados Unidos, trabalharam em conjunto com colegas da Universidade Tohoku, do Japão. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Nature. 

De acordo com os pesquisadores, as nanofibras permitirão transmitir mais informação em menos espaço. Trata-se de um novo material que poderá ter aplicações em equipamentos médicos ou de fotônica, como em sensores ou em sistemas a laser em escala nanométrica – tamanho é fator de grande importância para medir com mais precisão, como, por exemplo, na indicação da presença de toxinas.

Para Julie Chen, diretora do programa de nanoprodutos da National Science Foundation, agência que financiou as pesquisas, o novo método de produção de nanofibras combinado aos esforços do grupo para produzir micromáquinas pode levar à redução de dispositivos ópticos e fotônicos. Ela afirma que o trabalho de Mazur poderá ter aplicações em microcirurgias, como as cirurgias a laser nos olhos, dermatologia e estudos de neurons em nematóides microscópicos.

Para 2004, a NSF solicitou do governo norte-americano aumento de recursos para áreas críticas como a nanobiotecnologia, produção de equipamentos em escala nanométrica, instrumentação e educação. Esse esforço, de acordo com comunicado da agência, permitirá o desenvolvimento de tecnologias revolucionárias que deverão contribuir para avanços na saúde, agricultura, energia e meio ambiente. 

Mais informações: http://mazur-www.harvard.edu

<b>Agência FAPESP</b> - Um grupo de cientistas chineses, japoneses e norte-americanos desenvolveu um processo para criar fios com espessurra de apenas 50 nanômetros (bilionésimos de metro). Feitas de sílica, as nanofibras têm comportamento inusitado. Por serem mais finas que os comprimentos de onda da luz que transportam, servem como guias para indicar o movimento das ondas. Além disso, por terem diâmetro uniforme e superfície lisa e uniforme até o nível atômico, as ondas de luz se mantêm consistentes durante a transmissão.
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A descoberta é de uma equipe da Universidade de Harvard liderada por Eric Mazur e Limin Tong, também da Universidade Zhejiang. Dos Estados Unidos, trabalharam em conjunto com colegas da Universidade Tohoku, do Japão. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica <i>Nature</i>. 
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De acordo com os pesquisadores, as nanofibras permitirão transmitir mais informação em menos espaço. Trata-se de um novo material que poderá ter aplicações em equipamentos médicos ou de fotônica, como em sensores ou em sistemas a laser em escala nanométrica – tamanho é fator de grande importância para medir com mais precisão, como, por exemplo, na indicação da presença de toxinas.
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Para Julie Chen, diretora do programa de nanoprodutos da National Science Foundation, agência que financiou as pesquisas, o novo método de produção de nanofibras combinado aos esforços do grupo para produzir micromáquinas pode levar à redução de dispositivos ópticos e fotônicos. Ela afirma que o trabalho de Mazur poderá ter aplicações em microcirurgias, como as cirurgias a laser nos olhos, dermatologia e estudos de neurons em nematóides microscópicos.
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Para 2004, a NSF solicitou do governo norte-americano aumento de recursos para áreas críticas como a nanobiotecnologia, produção de equipamentos em escala nanométrica, instrumentação e educação. Esse esforço, de acordo com comunicado da agência, permitirá o desenvolvimento de tecnologias revolucionárias que deverão contribuir para avanços na saúde, agricultura, energia e meio ambiente. 
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Mais informações: <b><a href="http://mazur-www.harvard.edu" target="_blank">http://mazur-www.harvard.edu</a></b>
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