Eduardo Campos, ministro da C&T, anunciou na SBPC que a região amazônica terá R$ 15 milhões para serem empregados até dezembro no financiamento de bolsas (foto: T. Romero)
Ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos anuncia na 56ª SBPC que a região amazônica terá R$ 15 milhões de fundos setoriais para serem empregados até dezembro no financiamento de bolsas de mestrado e doutorado
Ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos anuncia na 56ª SBPC que a região amazônica terá R$ 15 milhões de fundos setoriais para serem empregados até dezembro no financiamento de bolsas de mestrado e doutorado
Eduardo Campos, ministro da C&T, anunciou na SBPC que a região amazônica terá R$ 15 milhões para serem empregados até dezembro no financiamento de bolsas (foto: T. Romero)
Agência FAPESP - A Floresta Amazônica está no centro das prioridades do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), "não apenas pela importância estratégica no contexto nacional, mas também pelo que o patrimônio de sua biodiversidade representa no cenário mundial".
A afirmação foi feita pelo ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos, na segunda-feira (19/7), primeiro dia de atividades da 56ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Cuiabá.
"Os dois maiores desafios da Amazônia são a exploração econômica sustentável e sua integração interna ao próprio país. Por isso, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) está investindo para que o conhecimento se transforme em um dos grandes elos dessa integração", disse o ministro, que foi um dos participantes da conferência "O desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil."
Campos contou que o MCT está elaborando um diagnóstico, sob a coordenação de Bertha Becker, professora emérita de geopolítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre as ações de ciência, tecnologia e inovação na região amazônica. O levantamento será encaminhado até setembro à SBPC e a outras instituições para aprofundar a discussão sobre o tema. "Do debate, esperamos que surjam proposições para reorientar as ações e definir apoios financeiros no orçamento do governo", disse o ministro.
Segundo Campos, uma das grandes preocupações do MCT é o reduzido número de doutores – cerca de 1 mil – que trabalham atualmente na região amazônica. "Trata-se de um contingente que precisa ser ampliado pelas disponibilidades de recursos do ministério. Posso adiantar que há, no momento, R$ 15 milhões disponíveis, a serem empregados até dezembro para o financiamento de bolsas de mestrado e de doutorado na Amazônia", afirmou.
O objetivo do MCT é introduzir mais mil doutores atuantes ne região, a partir da criação de profissionais capacitados em outros locais do país. "A idéia é formar um grande número de biólogos, químicos, engenheiros e sanitaristas que tenham em comum o compromisso de proteção de sua biodiversidade e, mais do que isso, uma visão de como garantir o desenvolvimento sustentável da região", disse o ministro.
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