MCT vai investir R$ 10,4 milhões no desenvolvimento de tecnologias nas áreas de petróleo, gás natural, energias renováveis, mineração e metalurgia. O objetivo é criar produtos que reduzam a dependência tecnológica externa
MCT vai investir R$ 10,4 milhões no desenvolvimento de tecnologias nas áreas de petróleo, gás natural, energias renováveis, mineração e metalurgia. O objetivo é criar produtos que reduzam a dependência tecnológica externa
Os convênios de cooperação técnica foram assinados no dia 2, entre o MCT, o Ministério de Minas e Energia a Petrobras e a Eletrobrás. Para Roberto Amaral, ministro da Ciência e Tecnologia, o programa tem como objetivo principal a construção de tecnologia que possibilite ao país a produção de equipamentos atualmente importados.
Os editais serão lançados esta semana e a fonte dos recursos são os Fundos Setoriais CT-Petro e CT-Energia. Na área mineral, será apoiado o projeto de substituição da importação de equipamentos para a extração de rochas ornamentais no Espírito Santo, com R$ 400 mil.
No caso do acordo com a Petrobras, serão desenvolvidos equipamentos utilizados em plataformas marítimas, controladores programáveis para sistemas de segurança e bombas centrífugas utilizadas no refino do petróleo. O edital que será lançado prevê recursos de R$ 4 milhões.
Outro acordo destinará R$ 6 milhões para o desenvolvimento de geradores eólicos nacionais e componentes para sistema de energia solar, além do aprimoramento do processo de fabricação de módulos para geração de energia elétrica a partir dos raios solares em escala industrial. Ainda no setor de energia, parte dos recursos será aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no estudo de sistemas de alimentação elétrica de satélites, também com raios solares.
Segundo o MCT, o Programa Rede Brasil deverá ser lançado oficialmente pelo Presidente da República ainda este mês. Para o próximo ano, tem como meta investir R$ 50 milhões em projetos desenvolvidos em parcerias entre universidades e empresas. O objetivo é gerar produtos em condições comerciais competitivas, que hoje não existem ou que são importados, e que possam até mesmo ser exportados.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.