Luzes urbanas

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Durante um ano, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) manteve encontros periódicos nos quais foram levantadas as mais diversas questões sobre o conceito de cidade.  As discussões extrapolaram as mesas-redondas e viraram o livro Panoramas urbanos: reflexões sobre a cidade, lançado no mês passado pela Edufba, a editora da universidade.  

"As reuniões geraram conteúdos tão instigantes que achamos necessário ampliar o debate sobre o tema, rompendo a barreira das investigações fechadas em pequenos círculos", disse à Agência FAPESP o urbanista Milton Esteves Junior, organizador da obra ao lado da antropóloga Urpi Montoya Uriarte.  

O livro é uma coletânea de artigos escritos por doze pesquisadores que transitam entre as áreas da antropologia, arquitetura, comunicação, geografia e sociologia, entre outras. As seis seções – "Teorizando", "Pensando a criação de espaços na cidade", "Pensando o carnaval", "Pensando o planejamento", "Pensando a periferia e a segregação" e "Desafiando" – mostram a importância de se viver em cidades que insiram seus habitantes por meio da humanização da urbe.

Apesar de a quase totalidade dos trabalhos abordar Salvador, não se trata de um livro sobre a capital baiana. "É possível fazer correlações com outras cidades a partir das teorias apresentadas", disse Esteves. 

Além de um dos organizadores da obra, Esteves escreveu um dos três artigos que compõem a primeira seção. "Da realidade do planejamento fragmentista à utopia do Urbanismo Unitário: o medo e o cuidado dos urbanistas na hora da projetação urbana".

No texto, o urbanista de Salvador elabora suas teorias com base em dois projetos utópicos – Nova Babilônia e Urbanismo Unitário. Para ele, uma vez que é impossível habitar uma cidade encantada, os delírios e os mitos devem ser deixados de lado. "O fundamental é a luta por uma vida social digna", disse.

<b>Agência FAPESP</b> - Durante um ano, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) manteve encontros periódicos nos quais foram levantadas as mais diversas questões sobre o conceito de cidade.  As discussões extrapolaram as mesas-redondas e viraram o livro <i>Panoramas urbanos: reflexões sobre a cidade</i>, lançado no mês passado pela Edufba, a editora da universidade.  
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"As reuniões geraram conteúdos tão instigantes que achamos necessário ampliar o debate sobre o tema, rompendo a barreira das investigações fechadas em pequenos círculos", disse à <b>Agência FAPESP</b> o urbanista Milton Esteves Junior, organizador da obra ao lado da antropóloga Urpi Montoya Uriarte.  
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O livro é uma coletânea de artigos escritos por doze pesquisadores que transitam entre as áreas da antropologia, arquitetura, comunicação, geografia e sociologia, entre outras. As seis seções – "Teorizando", "Pensando a criação de espaços na cidade", "Pensando o carnaval", "Pensando o planejamento", "Pensando a periferia e a segregação" e "Desafiando" – mostram a importância de se viver em cidades que insiram seus habitantes por meio da humanização da <i>urbe</i>.
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Apesar de a quase totalidade dos trabalhos abordar Salvador, não se trata de um livro sobre a capital baiana. "É possível fazer correlações com outras cidades a partir das teorias apresentadas", disse Esteves. 
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Além de um dos organizadores da obra, Esteves escreveu um dos três artigos que compõem a primeira seção. "Da realidade do planejamento fragmentista à utopia do Urbanismo Unitário: o medo e o cuidado dos urbanistas na hora da projetação urbana".
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No texto, o urbanista de Salvador elabora suas teorias com base em dois projetos utópicos – Nova Babilônia e Urbanismo Unitário. Para ele, uma vez que é impossível habitar uma cidade encantada, os delírios e os mitos devem ser deixados de lado. "O fundamental é a luta por uma vida social digna", disse. 
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