Luz na dose certa
13 de dezembro de 2004

Nova geração de fibras ópticas abre espaço para o aumento da capacidade das redes de telecomunicações e traz novidades para a medicina. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP

Luz na dose certa

Nova geração de fibras ópticas abre espaço para o aumento da capacidade das redes de telecomunicações e traz novidades para a medicina. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP

13 de dezembro de 2004

 

Por Simone Biehler Mateos

Revista Pesquisa FAPESP - O aprimoramento de uma nova geração de fibras ópticas – chamadas de fibras fotônicas (ou fibras de cristal fotônico, do inglês photonic crystal fiber) – abre grandes perspectivas para o aumento da capacidade das redes de telecomunicações.

É uma nova tecnologia que permite a produção de fibras desenhadas para usos específicos em áreas tão diversas como astronomia, equipamentos industriais, relógios de precisão, componentes para computadores mais rápidos que os atuais e diagnóstico por imagem – um protótipo de um endoscópio com uma única fibra, dezenas de vezes menor que os convencionais, já foi produzido na Austrália.

Nas telecomunicações, a maioria das pesquisas se dirige para o desenvolvimento de fibras fotônicas para usos específicos em áreas que apresentam gargalos como a necessidade de aumento da velocidade em equipamentos de transmissão e recepção (amplificadores, conversores etc).

Também são candidatas a substituir os velhos cabos de cobre que conectam a rede de telecomunicações até os usuários. São novidades que estão na vanguarda tecnológica de centros acadêmicos na Inglaterra e na Austrália ou, como desenvolvimento de aplicações, em mais de 60 grupos de pesquisa no Centro Nacional de Metrologia de Freqüência, da França, Instituto Max-Planck, da Alemanha, e o Laboratório Nacional de Pesquisa em Metrologia do Japão, além de vários institutos de pesquisa nos Estados Unidos, Itália e Israel.

No Brasil, as novas fibras são objeto de estudo de alguns grupos de pesquisa do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que fazem parte do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF). Também há grupos que estudam as fibras fotônicas na Universidade Estadual Paulista, de Araraquara, e no Instituto de Estudos Avançados do Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos, onde há uma equipe envolvida com trabalhos teóricos sobre as possibilidades das estruturas fotônicas.

Clique aqui para ler o texto completo da entrevista da edição 106 de Pesquisa FAPESP.

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