Nanofitas de cerâmica são candidatas a fazer conexões de circuitos e transistores (foto: Eduardo Cesar)
Nanofitas de cerâmica são candidatas a fazer conexões de circuitos e transistores. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP
Nanofitas de cerâmica são candidatas a fazer conexões de circuitos e transistores. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP
Nanofitas de cerâmica são candidatas a fazer conexões de circuitos e transistores (foto: Eduardo Cesar)
Revista Pesquisa FAPESP - As previsões futuras para o desenvolvimento de áreas como eletroeletrônica, computação ou qualquer outro segmento industrial não estarão completas sem instrumentos, peças ou qualquer tipo de desenvolvimento que possa ser medido em nanômetros, medida comparável ao tamanho das partes de um fio de cabelo dividido em 100 mil vezes.
Uma das projeções mais próximas de ser implementada em computadores ou aparelhos eletrônicos nos próximos 20 anos é o uso de nanofios metálicos na ligação entre componentes de um chip ou de uma placa de circuito integrado. São muitos os estudos realizados em todo o mundo que apontam para esse caminho no sentido de facilitar ainda mais a miniaturização dos circuitos e tornar mais rápida a capacidade de processamento de equipamentos eletrônicos.
Mas, mesmo antes de esses nanofios ganharem os ambientes industriais, surgem as nanofitas de cerâmica, que já aparecem como uma opção promissora nessa corrida tecnológica.
"As nanofitas têm a vantagem de não fundirem como os nanofios metálicos. Elas podem receber potências altas de corrente elétrica sem se romper. Suportam dez vezes mais densidade de corrente do que um nanofio de ouro, por exemplo", afirma o físico Marcelo Ornaghi Orlandi, da equipe de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que desenvolveu novos tipos de nanofitas de cerâmica.
O grupo também faz parte do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP. A nanofita desenvolvida em São Carlos é a primeira no mundo nesse formato, segundo os pesquisadores.
Até agora, só existiam filmes finos desse material, que é produzido com um semicondutor, no caso o óxido de índio (In2O3), dopado com estanho (SnO2), outro metal. Isso significa que alguns átomos da molécula de índio foram substituídos por outros de estanho.
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