Faculdade de Medicina da USP inaugura Liga de Telemedicina para preparar universitários à utilização de tecnologias inovadoras de assistência e educação em saúde (foto: divulgação)

Liga do conhecimento
09 de junho de 2005

Faculdade de Medicina da USP inaugura Liga de Telemedicina para preparar universitários para a utilização de tecnologias inovadoras de assistência e educação em saúde

Liga do conhecimento

Faculdade de Medicina da USP inaugura Liga de Telemedicina para preparar universitários para a utilização de tecnologias inovadoras de assistência e educação em saúde

09 de junho de 2005

Faculdade de Medicina da USP inaugura Liga de Telemedicina para preparar universitários à utilização de tecnologias inovadoras de assistência e educação em saúde (foto: divulgação)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Estudantes de medicina, odentologia, enfermagem, fisioterapia e fonoaudiologia, trabalhando em conjunto com alunos de engenharia, ciências da computação, arquitetura e comunicação. A Liga de Telemedicina, inaugurada em 4 de junho, pretende organizar atividades de ensino, assistência e pesquisa e reunir alunos de graduação das mais diversas áreas.

Sob a supervisão de professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a iniciativa pretende preparar os futuros profissionais para a utilização de tecnologias inovadoras de assistência e educação em saúde. A Liga de Telemedicina se junta a outras 56 ligas já existentes na FMUSP em diferentes especialidades médicas.

"Trata-se de um projeto bem ousado que se diferencia das outras ligas por conta de seu caráter multidisciplinar", disse o presidente da Liga de Telemedicina, Guilherme Zwicker, aluno do 5º ano de medicina da FMUSP à Agência FAPESP. "As atividades terão como base a assistência, a extensão, a pesquisa e o ensino."

Zwicker explica que a proposta é fazer com que os alunos, desde os primeiros anos da faculdade, possam aproveitar os benefícios tecnológicos para melhorar a relação médico-paciente. Aulas, cursos, palestras e reuniões clínicas também fazem parte do projeto.

"A extensão é uma atividade natural da prática médica. Por isso, a Liga irá incentivar o atendimento médico por meio de teleassistência, promover o acesso a novos ambientes de pesquisa tecnológica e ainda proporcionar um ambiente de troca de experiência entre estudantes e docentes por meio de videoconferências", disse.

A expectativa é que a interação entre profissionais de diversas áreas possa facilitar o ingresso dos universitários no mercado de trabalho. "Alunos de outras áreas poderão auxiliar os médicos com suas experiências diferenciadas voltadas para a gestão da saúde", afirmou Zwicker.

O graduando cita dois exemplos. Um seria a atuação de graduandos em informática na produção de softwares para sistemas de saúde. Outra possibilidade seria a criação de projetos de melhoria das condições habitacionais e o planejamento do atendimento médico em regiões mais carentes do Brasil por estudantes de arquitetura.

"Além de aprender sobre doenças, é essencial que os alunos desenvolvam atividades práticas para promoção da saúde, convivendo com a realidade da população", ressalta György Böhm, professor titular e chefe da Disciplina de Telemedicina. "A Liga atinge este objetivo, pois é multicêntrica, ou seja, permite que alunos de instituições diversas comuniquem-se por meio da Telemedicina e, de uma forma inédita, conheçam as particularidades de cada região."

A participação na Liga de Telemedicina, que está com suas inscrições abertas, não é destinada apenas a alunos da USP. A disciplina de Telemedicina aplicará uma prova de seleção a todos os estudantes universitários interessados em participar da ação.

Mais informações: http://netsim.fm.usp.br/telemedicina ou telefone (11) 3062-8784.


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