Intenção do secretário de Política de Informática e Tecnologia é abrir uma segunda fase nas negociações sobre a lei, que deverá ser encaminhada nos próximos meses ao Congresso Nacional
Intenção do secretário de Política de Informática e Tecnologia é abrir uma segunda fase nas negociações sobre a lei, que deverá ser encaminhada nos próximos meses ao Congresso Nacional
Desde maio, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a secretaria de Política de Informática e Tecnologia, por intermédio do secretário Francelino Grando, abriram uma negociação com as partes interessadas na nova lei. Em julho, em São Paulo, durante a reunião do Fórum das Fundações de Amparo à Pesquisa, Grando levantou algumas polêmicas. "Precisamos discutir se é mais viável que seja aprovada uma lei federal ou uma lei nacional", disse, dando origem a acirrado debate entre os presentes, que mostrou que a unanimidade está longe de ser atingida.
Enquanto uma lei federal legisla apenas sobre o papel da União, a lei nacional engloba todas as instituições públicas. "No segundo caso, pode-se fazer uma regra geral para que, depois, cada um dos Estados faça as suas normas", explicou.
Nesta quarta-feira (17/9), em Brasília, será realizada uma reunião para apresentação de resultados. O grupo restrito de trabalho, formado pelo MCT em maio, vai exibir aos convidados os primeiros estudos provenientes das investigações e debates feitos até o momento.
Segundo Grando, será iniciada uma segunda etapa. As instituições envolvidas nas discussões deverão internizar os questionamentos levantados desde o primeiro semestre para que os novos subsídios ao projeto de lei sejam, enfim, concluídos.
A Lei de Inovação Tecnológica, que será encaminhada ao congresso, deve regular, entre outras atribuições, o funcionamento das fundações de apoio à pesquisa que existem hoje em todos os Estados e, também, em praticamente todas as universidades públicas do país.
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