Satélites SSR-1, Equars e Mirax, que estão sendo desenvolvidos pelo Inpe, poderão ser lançados pelo VLS-1, segundo relatório da revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais
Satélites SSR-1, Equars e Mirax, que estão sendo desenvolvidos pelo Inpe, poderão ser lançados pelo VLS-1, segundo relatório da revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais
Os três satélites serão desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e integram as missões e ações previstas pelo Pnae. Ainda de acordo com o relatório, os satélites geoestacionários brasileiros também poderão ser lançados por foguetes da família VLS.
Segundo o Inpe, as unidades Equars, Mirax e SSR-1 deverão também apoiar o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, hoje operado pelos satélites SCD-1, SCD-2 e CBERS-2. A iniciativa faz parte da política do instituto de embarcar um transponder (repetidor de coleta de dados) em cada novo satélite a ser lançado, de modo a incrementar o sistema hoje existente.
Em fase de fabricação, o Equars deverá levar oito experimentos – quatro do Brasil, dois dos Estados Unidos, um do Japão e um do Canadá. O lançamento do microssatélite, que será totalmente desenvolvido, integrado e testado pelo Inpe, está previsto para 2007.
O Inpe explica que a missão científica Equars tem como objetivo o estudo dos processos dinâmicos e fotoquímicos na baixa, média e alta atmosfera e ionosfera na região equatorial, com ênfase em tópicos de grande interesse científico.
O Mirax objetiva o monitoramento longo e contínuo de uma vasta região centralizada no núcleo da galáxia, na faixa de raios X, permitindo o estudo inédito de um grande número de objetos importantes em astrofísica. O lançamento está previsto para 2009.
A missão SSR-1 prevê a colocação em órbita de um satélite de médio porte, com até 500 quilos, dotado de uma câmara de largo campo de visada, semelhante à câmara WFI que equipa os satélites do Programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
O satélite SSR-1, com lançamento previsto para 2008, deverá aumentar a freqüência com que imagens de importantes partes do território nacional são produzidas, permitindo o acompanhamento mais imediato de fenômenos de grande impacto, como queimadas e desflorestamento.
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