Jovens pesquisadores ganham academia internacional
25 de novembro de 2003

Academia Mundial de Jovens Cientistas é criada na Hungria para servir de ponte entre jovens pesquisadores de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento, além de influir na definição de políticas científicas nacionais e internacionais

Jovens pesquisadores ganham academia internacional

Academia Mundial de Jovens Cientistas é criada na Hungria para servir de ponte entre jovens pesquisadores de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento, além de influir na definição de políticas científicas nacionais e internacionais

25 de novembro de 2003

 

Agência FAPESP - O Fórum Mundial de Ciência, que reuniu dezenas de autoridades de diversos países em ciência e tecnologia entre os dias 8 e 10 de novembro, em Budapeste, na Hungria, terminou com a criação de uma rede internacional para cooperação entre jovens cientistas.

De acordo com notícia divulgada pelo serviço SciDev.Net, a nova Academia Mundial de Jovens Cientistas (cuja sigla em inglês é Ways, de World Academy of Young Scientists) pretende atuar "como uma ponte entre jovens pesquisadores de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento". Outro objetivo é influir na definição de políticas científicas nacionais e internacionais.

A idéia de criar uma rede internacional para cientistas em início de carreira partiu da Conferência Mundial sobre Ciência, realizada em 1999, também em Budapeste. A Ways será financiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), pela Academia Húngara de Ciências e pelo governo da Hungria.

A Academia Mundial de Jovens Cientistas está aberta a estudantes e pesquisadores entre 15 e 40 anos, de qualquer país. Candidatos que residam em nações em desenvolvimento não precisarão pagar para se associar. A primeira assembléia da nova associação deverá ser realizada na Tunísia, no final de 2004.

O Brasil esteve representado no Fórum Mundial de Ciência por Hernan Chaimovich, diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e por Carlos Vogt, presidente da FAPESP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Mais informações: ways@sztaki.hu


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