Estudos sobre poluição e fauna de solo são premiados no Pará

Jovens naturalistas
04 de janeiro de 2005

Museu Paraense Emílio Goeldi e ONG Conservação Internacional definem os ganhadores das categorias ensino médio e fundamental do Prêmio José Márcio Ayres, destinado a estudantes paraenses

Jovens naturalistas

Museu Paraense Emílio Goeldi e ONG Conservação Internacional definem os ganhadores das categorias ensino médio e fundamental do Prêmio José Márcio Ayres, destinado a estudantes paraenses

04 de janeiro de 2005

Estudos sobre poluição e fauna de solo são premiados no Pará

 

Agência FAPESP - A segunda edição do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas teve os seus vencedores conhecidos no fim de dezembro. Em cerimônia realizada pelos organizadores da iniciativa, o Museu Paraense Emílio Goeldi e a ONG Conservação Internacional, foram premiados os três primeiros colocados das duas categorias.

Entre os estudantes paraenses do ensino médio, Flávia Lima Carmona, da Escola Estadual Alexandre Zacharias de Assumpção, de Belém, ficou com o primeiro lugar. Ela estudou, no campus da Universidade Federal do Pará, a fauna de invertebrados de solo.

O estudo do comportamento adaptativo da coruja suindara em áreas urbanas, feito por Marcos Antônio da Cruz, do Grupo Ideal, de Belém, foi escolhido como o segundo melhor trabalho entre todos os inscritos. Amanda de Almeida Monte, a terceira colocada, pesquisou por um mês as interações comportamentais das aves aquáticas do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi.

Além de redigir o trabalho dentro das normas científicas, os jovens pesquisadores tiveram que defender suas conclusões, por meio de apresentação oral, para a comissão julgadora. Nas duas categorias, 20 alunos, dos 33 inscritos, foram selecionados para a fase final.

O estudo dos poliquetas (grupo de anelídeos) como bioindicadores de poluição, feito por um grupo de alunos da Escola Estadual Albino Cardoso, da cidade de Bragança (PA), recebeu o primeiro prêmio na categoria Ensino Fundamental. Os outros dois grupos premiados investigaram, respectivamente, a biodiversidade de aves em praças da cidade de Castanhal e o valor nutricional do açaí.

O primatólogo José Márcio Ayres, que dá nome ao prêmio distribuído no Pará, era um grande apaixonado pela Amazônia. As pesquisas que fez e sua consciência ambiental deram origem à Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no interior do Amazonas. Ayres morreu em março de 2003, aos 49 anos.


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