Novo microscópio eletrônico de varredura será empregado em pesquisas em nanotecnologia (foto: IPT)

IPT investe em microscópio de alta resolução
22 de fevereiro de 2010

Novo microscópio eletrônico de varredura será empregado em pesquisas em nanotecnologia

IPT investe em microscópio de alta resolução

Novo microscópio eletrônico de varredura será empregado em pesquisas em nanotecnologia

22 de fevereiro de 2010

Novo microscópio eletrônico de varredura será empregado em pesquisas em nanotecnologia (foto: IPT)

 

Agência FAPESP – O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) adquiriu um novo microscópio eletrônico de varredura (MEV), que permitirá pesquisas em escala nanométrica. O custo total de aquisição (incluindo acessórios) foi de 1,046 milhão de euros, em investimento do Governo do Estado de São Paulo.

Com possibilidade de uso em vários laboratórios, o novo equipamento trabalha com dois tipos de feixes: o feixe principal de elétrons (FEG) é capaz de produzir imagens de alta resolução com uma ampliação de até 300 mil vezes (modelos convencionais não ultrapassam 15 mil vezes), enquanto o feixe de íons de gálio executa a usinagem de amostras – pode, por exemplo, realizar um corte ortogonal de superfícies para observação em três dimensões.

Essa capacidade permite, por exemplo, estudos com nanofibras. O IPT está desenvolvendo esse material para a composição de adesivos médicos, a fim de que liberem de maneira controlada os ativos farmacológicos na pele do paciente.

O Centro de Tecnologia de Processos e Produtos (CTPP) do IPT contará ainda com uma câmara criogênica, que vai permitir o congelamento de amostras a serem analisadas no microscópio.

O instituto já possuía dois microscópios eletrônicos de varredura, adquiridos na década de 1990. Recentemente, o Laboratório de Corrosão e Proteção do Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos recebeu um modelo de alta resolução, no projeto viabilizado pela Rede Temática de Materiais e Controle de Corrosão, da Petrobras. Porém, nenhum deles dispõe dos recursos disponíveis do modelo recém-adquirido.

“As partículas caracterizadas anteriormente nos modelos convencionais disponíveis no IPT atingiam somente a escala de mícrons, em uma ampliação de até 20 mil vezes, e agora podemos chegar a 500 mil vezes”, disse Adriano Marim, um dos pesquisadores do CTPP envolvido no projeto de nanofibras.

Mais informações: www.ipt.br
 

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