Cromatógrafo de íons para análise de água (foto: IPT)

IPT desenvolve padrões de qualidade para água natural no Brasil
06 de fevereiro de 2015

Certificação da composição química da água deve ajudar indústria e órgãos de saneamento a avaliar potabilidade da água

IPT desenvolve padrões de qualidade para água natural no Brasil

Certificação da composição química da água deve ajudar indústria e órgãos de saneamento a avaliar potabilidade da água

06 de fevereiro de 2015

Cromatógrafo de íons para análise de água (foto: IPT)

 

Agência FAPESP – O Laboratório de Referências Metrológicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, desenvolveu o padrão de qualidade das primeiras águas brasileiras com composição química certificada.

O objetivo é que o processo sirva de modelo à indústria e a órgãos de saneamento para avaliar, entre outras características, a qualidade e a potabilidade da água.

O IPT disponibilizará a laboratórios de empresas e universidades materiais com características nacionais para a calibração de instrumentos de medição do teor de elementos como chumbo, cádmio e arsênio em seus produtos.

Atualmente são disponíveis apenas padrões de águas de outros países, com características diferentes das águas brasileiras. Diante disso, o IPT criou referências nacionais que possam ser empregadas por laboratórios, universidades e empresas.

Para a realização do projeto, três lotes de águas de diferentes tipos e lugares do Estado de São Paulo foram usados em testes. As amostras de água mineral foram retiradas de Águas da Prata, por possuírem teores adequados aos pretendidos pelos pesquisadores. A água de represa veio de Águas Claras, parte do sistema Cantareira que abastece 9 milhões de pessoas da cidade de São Paulo. Por fim, a água de estuário foi amostrada no canal de Bertioga, no litoral paulista.

O Laboratório de Referências Metrológicas está submetendo os materiais de referência a um processo de teste de estabilidade para confirmar se há algum tipo de deterioração química ou biológica nas amostras.

Após esta etapa, os pesquisadores devem identificar e convidar laboratórios de alta competência em medições químicas de águas naturais para realizar as diversas determinações em um trabalho conjunto.

Mais informações em https://www.youtube.com/watch?v=SgtXhiqYVL8#t=98.

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