Com a inauguração, segunda-feira (25/8), de suas novas instalações, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares pretende reduzir em 29% seus gastos com a importação de material radioativo
Com a inauguração, segunda-feira (25/8), de suas novas instalações, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares pretende reduzir em 29% seus gastos com a importação de material radioativo
A inauguração das instalações físicas para o início do funcionamento das novas linhas de produção aconteceu na segunda-feira (25/8), nas sede do instituto, em São Paulo. O evento também marcou a abertura da semana comemorativa dos 47 anos do Ipen.
Com a produção dos quatro radiofármacos, o objetivo é economizar cerca de US$ 1,17 milhão por ano. Segundo cálculos do próprio Ipen, os gastos do instituto com a compra de material radioativo, que são de US$ 4 milhões por ano, deverá ter uma queda de 29%.
Os radioisótopos que vão sair da nova linha de produção do Ipen são utilizados por 300 clínicas e hospitais de todas as regiões do Brasil. A capacidade de atendimento, que é hoje de 2 milhões de pessoas, deve aumentar com a nacionalização da cadeia produtiva.
O Tecnécio 99 é injetado no organismo humano para a localização de lesões cerebrais, estudos de tireóide, imagens de glândulas salivares e cintilografia gástrica. Esse composto, que atualmente é totalmente importado, atende a 80% do mercado nacional de medicina nuclear. Segundo o Ipen, a produção do instituto servirá para atender 30% do mercado.
Enquanto o Tálio-201 é usado na detecção de doenças cardíacas, o Gálio-67 é injetado no organismo humano para a localização de tumores em tecidos e lesões inflamatórias. O Iodo-131 também é usado para o estudo e o tratamento das funções da glândula tireóide.
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