Unidade de Pesquisa em Genética e Biologia Molecular (UPGEM) - Sala de Extração - (foto: divulgação)

Interior de São Paulo ganha novos laboratórios
31 de maio de 2005

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto inaugura sete laboratórios para realização de experimentos científicos em áreas como virologia, microbiologia, biologia molecular e imunologia

Interior de São Paulo ganha novos laboratórios

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto inaugura sete laboratórios para realização de experimentos científicos em áreas como virologia, microbiologia, biologia molecular e imunologia

31 de maio de 2005

Unidade de Pesquisa em Genética e Biologia Molecular (UPGEM) - Sala de Extração - (foto: divulgação)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Desenvolver pesquisas com células-tronco e promover o seqüenciamento genético de vírus como os da Aids, dengue e hepatite C para a criação de novas vacinas. Essas são algumas das tarefas científicas que poderão ser desenvolvidas nos sete novos laboratórios inaugurados na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), em cerimônia que ocorreu no dia 27 de maio, com a presença do governador Geraldo Alckmin.

Os laboratórios ocupam uma área de 1.200 metros quadrados e se juntam a outros 28 existentes na Famerp. "Conseguimos reunir as novas instalações num único local, o que possibilitará o compartilhamento dos equipamentos e do material de consumo destinado aos experimentos, além de facilitar a troca de experiências entre os pesquisadores", disse Eny Maria Bertollo, responsável pelos laboratórios, à Agência FAPESP.

As novas instalações são o Laboratório de Microbiologia (LM), Unidade de Pesquisa em Genética e Biologia Molecular (UPGEM), Laboratório de Imunologia e Transplante Experimental (Litex), Centro de Investigação de Microrganismos (CIM), Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia (LPE), Laboratório de Investigação Neuromuscular (LIN) e o Laboratório de Pesquisa em Virologia (LPV), que faz parte da Rede de Diversidade Genética de Vírus (VGDN) da FAPESP.

"Elas foram construídas dentro de todas as normas de biossegurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança", afirma Eny, que também é diretora de pesquisa da Famerp. "Com isso, a infra-estrutura disponível nos permitirá contribuir para o desenvolvimento científico do país seguindo o mesmo nível tecnológico dos principais laboratórios brasileiros."

Ao todo, foram investidos R$ 3,2 milhões na criação das unidades, recursos provenientes do governo do Estado de São Paulo, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).


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