Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento une setor privado e público em Manaus
18 de julho de 2003

Laboratório na Amazônia, que nasce com um investimento de R$ 5 milhões, vai investigar a tecnologia digital de eletroeletrônicos

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento une setor privado e público em Manaus

Laboratório na Amazônia, que nasce com um investimento de R$ 5 milhões, vai investigar a tecnologia digital de eletroeletrônicos

18 de julho de 2003

 

Agência Fapesp - A gigante do setor eletrônico Philips e a Universidade do Estado do Amazonas fecharam na quinta-feira (17/7), acordo para a criação do Laboratório Philips da Amazônia – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa está investindo inicialmente R$ 5 milhões no novo centro.

O primeiro grande objetivo do laboratório é gerar patentes para o investidor privado e, também, para os grupos que estiverem participando do projeto. A Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas será o órgão responsável pela gestão dos recursos.

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que também participa do novo laboratório, terá, por exemplo, a chance de aprimorar a capacitação de seus profissionais com as pesquisas que serão desenvolvidas no Norte do Brasil.

Segundo o desenho apresentado pelos coordenadores do centro, dois núcleos de trabalho já estão prontos para começarem os seus trabalhos, tão logo as instalações estejam prontas.

O primeiro deles investigará novas ferramentas para a televisão digital interativa DVB-MPH (Digital Video Broadcast – Multimedia Home Plataform). Como o Brasil ainda não definiu o seu padrão de televisão digital e o DVB é hoje o padrão mais usado no mundo, a grande intenção deste projeto é desenvolver ferramentas para a exportação.

A segunda célula de pesquisas também estará de olho no exterior. Ela vai trabalhar com o projeto Cismundus, que nasceu na Alemanha e já está na fase de apresentação de protótipos. O projeto, que conta com recursos da União Européia, visa criar um novo ambiente de comunicação.

Com a integração da tecnologia de celulares GSM e TV digital o acesso à informação, dos mais diversos tipos, poderá ser feito de qualquer lugar praticamente. No protótipo que será apresentado no fim do mês na Europa (o meio físico é uma tela do tamanho de um folha A4 de papel), várias aplicações foram desenvolvidas.

O turista, no meio da rua, poderá saber onde está o museu mais próximo e ainda fazer um tour por ele. E, o adepto do futebol, poderá ver o replay do gol do seu time da própria arquibancada do estádio onde está ocorrendo o jogo.

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