Documento propõe um pacto que enfoque seis áreas para melhorar o ensino na América Latina
Documento propõe um pacto que enfoque seis áreas para melhorar o ensino na América Latina
Documento propõe um pacto que enfoque seis áreas para melhorar o ensino na América Latina
Documento propõe um pacto que enfoque seis áreas para melhorar o ensino na América Latina
Agência FAPESP – O Instituto Ayrton Senna e o Diálogo Interamericano, com apoio da Fundação Santillana e da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, lançaram o relatório “Construindo uma Educação de Qualidade: um pacto com o futuro da América Latina”, organizado em seis eixos: educação infantil, excelência docente, avaliação de aprendizagens, novas tecnologias, competências socioemocionais e financiamento sustentável.
O relatório é resultado de ampla compilação de indicadores que mostram os desafios para melhorar o ensino na região. Aponta iniciativas positivas para inspirar soluções e propõe uma agenda transformadora, que incentive os países a construir pactos conjuntos com toda a sociedade, de acordo com a Assessoria de Comunicação do Instituto Ayrton Senna.
A publicação é fruto do trabalho da Comissão para a Educação de Qualidade para Todos, convocada pelo Diálogo Interamericano, com contribuições de 12 membros de diferentes países da América Latina, sob liderança dos ex-presidentes Ernesto Zedillo, do México, e Ricardo Lagos, do Chile. A versão inicial do relatório foi lançada em espanhol, no segundo semestre de 2016, e o Instituto Ayrton Senna traduziu o material para o português e editou a publicação no Brasil. “O relatório foi um trabalho feito a muitas mãos e mostra que podemos avançar se tivermos ações coordenadas. Temos que somar esforços, pois todos podemos nos envolver nesta tarefa de garantir oportunidades reais para o desenvolvimento pleno dos estudantes”, disse Viviane Senna, que integra a Comissão para a Educação de Qualidade para Todos.
Segundo o diretor executivo da comissão, Ariel Fiszbein, os dados mostram uma porcentagem muito alta de alunos com nível de aprendizagem abaixo do mínimo esperado e desempenhos nacionais inferiores aos demais países, até mesmo daqueles com renda menor do que os da região. Apesar desse contexto, há iniciativas positivas.
O Brasil, por exemplo, é destacado pelo relatório como exemplar em ao menos dois eixos: avaliação de aprendizagens e estabelecimento de metas para o avanço na qualidade da educação por meio de um pacto social, como o Plano Nacional de Educação (PNE). “As metas e avaliações são centrais para alinhar as expectativas de aprendizagem, e é importante garantir às comunidades educativas capacidade para utilizar os dados gerados em favor da educação”, disse a Assessoria de Comunicação do Instituto.
A íntegra do relatório está disponível no endereço: http://www.institutoayrtonsenna.org.br/arquivos/Construindo-uma-educacao-de-qualidade.pdf
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