Nova divisão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia pretende pesquisar a biosfera e sua importância para o clima, a partir do entendimento da interação da floresta com a atmosfera (foto: LBA/Nasa)
Nova divisão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia pretende pesquisar a biosfera e sua importância para o clima, a partir do entendimento da interação da floresta com a atmosfera
Nova divisão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia pretende pesquisar a biosfera e sua importância para o clima, a partir do entendimento da interação da floresta com a atmosfera
Nova divisão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia pretende pesquisar a biosfera e sua importância para o clima, a partir do entendimento da interação da floresta com a atmosfera (foto: LBA/Nasa)
Segundo o Inpa, o núcleo contará com a colaboração de grupos de pesquisas, especialistas e instituições do Brasil e do exterior. Foram investidos cerca de R$ 600 mil para a compra de computadores de grande porte, que serão instalados na sede do projeto Larga Escala da Biosfera Atmosfera da Amazônia (LBA).
Segundo o pesquisador Luiz Antônio Cândido, da Coordenação de Pesquisa em Clima e Recursos Hídricos (CPCRH), a função do núcleo é "estabelecer um pólo regional para pesquisar a biosfera e sua importância para o clima, a partir do entendimento da interação da floresta amazônica com a atmosfera, tendo como ferramenta a modelagem numérica dos processos".
Cândido explica que a modelagem é a representação matemática da realidade por meio de códigos de computadores que utilizam linguagem de programação. "Os modelos climáticos representam de forma aproximada o comportamento da atmosfera e do oceano", disse em comunicado do Inpa.
Segundo o pesquisador, tais modelos são as principais ferramentas utilizadas para desenvolver estudos de cenários climáticos, como desmatamento, uso da terra e concentração na atmosfera de gases que causam o efeito estufa. "A modelagem tem esse papel. É possível prever o tempo, cheias, secas, índice de água no solo para a irrigação de lavoura. Tudo isso pode ser feito desde que se conheça o ambiente", disse Cândido.
De acordo com o Inpa, no futuro o Núcleo de Modelagem Climática e Ambiental deverá contar com modelos totalmente integrados para associar, além da atmosfera, oceanos e criosfera, também modelos de dinâmica da vegetação, de química da atmosfera, de hidrologia e da química da água.
Mais informações: www.inpa.gov.br.
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