Inovar para internacionalizar

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero, de Brasília

Agência FAPESP - A inserção no mercado externo obriga as empresas brasileiras a ter maior capacitação tecnológica para competir. Por outro lado, as empresas que inovam têm mais chances de se tornar exportadoras, uma vez que, quanto mais exigente é o mercado, mais importante é o poder da inovação.

Essas foram algumas conclusões da conferência "Inserção externa de empresas de base tecnológica", na 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, na semana passada, em Brasília. "O poder de inovação das empresas brasileiras é 80% maior do que o das subsidiárias de empresas estrangeiras no Brasil", disse Mário Sérgio Salerno, diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

O número é obtido pela comparação de duas empresas exatamente iguais, com o mesmo faturamento médio e que fabricam o mesmo produto de acordo com a nomenclatura comum dos padrões internacionais. "As empresas brasileiras tendem a ter um esforço de inovação bem maior dos que as multinacionais estabelecidas no Brasil", disse Salerno. 

Em contrapartida, apesar de a maioria das empresas estrangeiras não inovar em produtos diferentes no Brasil, elas têm um papel importante para a competitividade do mercado nacional. A existência de multinacionais no país induz o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) por parte das empresas brasileiras.  

"As empresas nacionais que inovam apresentam 16% a mais de chances de se internacionalizar e de exportar seus produtos", afirmou Salerno. "De acordo com os registros do Banco Central, as empresas brasileiras contam com mais de US$ 84 bilhões no exterior, divididos em investimentos financeiros e produtivos."

Segundo ele, a inovação tecnológica e o lançamento de novos produtos no mercado brasileiro são fatores que estão diretamente relacionados com a condição de internacionalização das empresas nacionais. "Inovando, as chances de exportar são infinitamente maiores", concluiu Salerno.

<b>Por Thiago Romero, de Brasília</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - A inserção no mercado externo obriga as empresas brasileiras a ter maior capacitação tecnológica para competir. Por outro lado, as empresas que inovam têm mais chances de se tornar exportadoras, uma vez que, quanto mais exigente é o mercado, mais importante é o poder da inovação.
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Essas foram algumas conclusões da conferência "Inserção externa de empresas de base tecnológica", na 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, na semana passada, em Brasília. "O poder de inovação das empresas brasileiras é 80% maior do que o das subsidiárias de empresas estrangeiras no Brasil", disse Mário Sérgio Salerno, diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
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O número é obtido pela comparação de duas empresas exatamente iguais, com o mesmo faturamento médio e que fabricam o mesmo produto de acordo com a nomenclatura comum dos padrões internacionais. "As empresas brasileiras tendem a ter um esforço de inovação bem maior dos que as multinacionais estabelecidas no Brasil", disse Salerno. 
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Em contrapartida, apesar de a maioria das empresas estrangeiras não inovar em produtos diferentes no Brasil, elas têm um papel importante para a competitividade do mercado nacional. A existência de multinacionais no país induz o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) por parte das empresas brasileiras.  
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"As empresas nacionais que inovam apresentam 16% a mais de chances de se internacionalizar e de exportar seus produtos", afirmou Salerno. "De acordo com os registros do Banco Central, as empresas brasileiras contam com mais de US$ 84 bilhões no exterior, divididos em investimentos financeiros e produtivos."
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Segundo ele, a inovação tecnológica e o lançamento de novos produtos no mercado brasileiro são fatores que estão diretamente relacionados com a condição de internacionalização das empresas nacionais. "Inovando, as chances de exportar são infinitamente maiores", concluiu Salerno. 
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