Foto: Eduardo Cesar

Inovações nos aços
08 de janeiro de 2004

Pesquisadores da USP, IPT e Ipen desenvolvem materiais avançados com melhores propriedades elétricas e mais resistentes à corrosão. Estudo produz em laboratório aços inoxidáveis 15 a 20 vezes mais resistentes à cavitação (surgimento de pequenos furos na superfície do material) que os atuais

Inovações nos aços

Pesquisadores da USP, IPT e Ipen desenvolvem materiais avançados com melhores propriedades elétricas e mais resistentes à corrosão. Estudo produz em laboratório aços inoxidáveis 15 a 20 vezes mais resistentes à cavitação (surgimento de pequenos furos na superfície do material) que os atuais

08 de janeiro de 2004

Foto: Eduardo Cesar

 

Por Yuri Vasconcelos, da revista Pesquisa FAPESP - O aço está ganhando inovações que vão deixá-lo mais eficiente. As novidades tecnológicas propostas para essa tradicional família de materiais, fundamental para a fabricação de um amplo leque de produtos industriais - de facas e garfos até motores e próteses ósseas -, surgiram de um extenso estudo de um grupo de pesquisadores paulistas que se dedica à pesquisa e ao aperfeiçoamento da microestrutura e das propriedades desses materiais.

A equipe, formada por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), conseguiu, por exemplo, produzir em laboratório aços inoxidáveis 15 a 20 vezes mais resistentes à cavitação (surgimento de pequenos furos na superfície do material) que os atuais.

Também desenvolveu chapas mais finas e mais adequadas ao processo de estampagem (a conformação, por meio de prensagem, para a obtenção de carrocerias de automóveis, eletrodomésticos etc.), além de aços elétricos mais eficazes, próprios para uso em motores de geladeiras, em aparelhos de ar-condicionado e nos transformadores de televisão e de computadores.

"Nós melhoramos a qualidade desses aços, modificando a textura cristalográfica (distribuição de orientações dos grãos que formam a microestrutura do material) de forma a elevar as propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e de resistência ao desgaste e à corrosão", explica o engenheiro de materiais Angelo Fernando Padilha, da Poli-USP, coordenador do estudo que é financiado pela FAPESP por meio de um projeto temático iniciado em maio de 2000.

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