Levantamento do Sebrae-SP mostra que 47% das micro e pequenas empresas paulistas raramente introduzem inovações para a melhoria ou novidades de seus negócios. Estudo está disponível na íntegra na internet
Levantamento do Sebrae-SP mostra que 47% das micro e pequenas empresas paulistas raramente introduzem inovações para a melhoria ou novidades de seus negócios. Estudo está disponível na íntegra na internet
Por outro lado, o estudo apontou que 53% das empresas afirmaram ter realizado alguma melhoria ou novidade no seu negócio. Do total de empreendimentos inovadores, 28% introduziram um novo produto ou serviço no mercado, 22% implantaram novos processos e 15% conquistaram novos mercados.
O estudo Inovação e competitividade nas MPEs paulistas mostra ainda que somente 14% dos empreendimentos realizam inovações freqüentemente, sendo que 52% das empresas que passaram por processos de inovação tiveram crescimento no volume de produção, 46% aumentaram o faturamento, 39% registraram maior produtividade da mão-de-obra e 24% ampliaram quadros de pessoal.
A pesquisa foi realizada com 450 empresas sediadas no Estado de São Paulo, nos setores da indústria, comércio e serviços, com o objetivo de identificar o grau de inovação existente no grupo de empresas de micro e pequeno porte e avaliar a freqüência com que os empresários empregam inovações.
O estudo, que foi desenvolvido pelo projeto Observatório de Micro e Pequenas Empresas do Sebrae de São Paulo, aponta que em 90% das empresas são os sócios-proprietários que identificam as novas oportunidades. Porém, somente 9% delas oferecem algum tipo de prêmio ou bônus para estimular os colaboradores a buscar novas iniciativas.
Das empresas entrevistadas, 26% avaliam que o apoio financeiro é o mais importante para que elas se tornem competitivas, seguido pela consultoria (13%) e pela redução de impostos (8%).
Segundo o Sebrae, os dados apresentados reforçam a tese de que as empresas ainda não entenderam a inovação como um instrumento para a competitividade e para avançar em novos mercados.
Para ver o estudo completo, clique aqui
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