Nova edição da revista argentina traz artigos sobre os cenários atuais e os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos países em desenvolvimento

Inovação e crescimento
27 de abril de 2004

Nova edição da revista argentina TodaVía, que pode ser lida pela internet, traz artigos sobre os cenários atuais e os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos países em desenvolvimento

Inovação e crescimento

Nova edição da revista argentina TodaVía, que pode ser lida pela internet, traz artigos sobre os cenários atuais e os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos países em desenvolvimento

27 de abril de 2004

Nova edição da revista argentina traz artigos sobre os cenários atuais e os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos países em desenvolvimento

 

Agência FAPESP - A edição de nº 7 da revista cultural argentina TodaVía, é dedicada à ciência e tecnologia, trazendo artigos em que especialistas analisam os cenários atuais e os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos países em desenvolvimento.

O texto sobre a situação brasileira foi escrito por Carlos Vogt, presidente da FAPESP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em conjunto com Marcelo Knobel, coordenador do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade, da Universidade Estadual de Campinas.

Em "Inovação e crescimento no Brasil", os autores afirmam que, para transformar conhecimento em riqueza, o grande desafio contemporâneo para países em desenvolvimento, é necessário criar uma cultura empresarial comprometida com a inovação tecnológica. "O Brasil já compreendeu que o desafio consiste em produzir valor agregado e que, portanto, a ciência, a tecnologia e a inovação são indispensáveis", dizem.

Vogt e Knobel relatam o esforço por institucionalizar a atividade científica no Brasil após a Primeira Guerra Mundial, que levou à criação, em 1951, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Em seguida, falam sobre o surgimento da FAPESP, em 1962, e das outras fundações de amparo a pesquisa, a maioria formada a partir de 1988, com a nova Constituição Federal.

Segundo os autores, o esforço resultou em ganhos expressivos, como no aumento da participação do país na produção científica mundial, que cresceu de 0,6% para 1,2% de 1980 a 1990, ou do número de doutorados, que pulou de 500, em 1980, para mais de 6 mil, em 2001.

Em outro artigo da edição de abril da TodaVía, Jorge Allende, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade do Chile, comenta a maior inserção no cenário científico internacional obtida pelo país na última década. Segundo o autor, o Chile ocupa hoje o 21º lugar mundial em relação ao impacto medido pela produção dos pesquisadores do país.

Allende, entretanto, afirma que há muito a se fazer, destacando a falta de uma política nacional integral de capacitação de recursos humanos. "Se esta política existisse, deveria se ocupar em aumentar o investimento para formar e reter nossos cientistas, criando oportunidades para endereçar os principais problemas do país", disse.

Os textos podem ser lidos no site da revista, em www.revistatodavia.com.ar


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