Brasil tem potencial técnico para gerar 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo por volta de 90% desse volume com uso de energias renováveis (ilustração: Mauricio Pierro)

Divulgação Científica
Iniciativas para a produção de hidrogênio verde são destaque em Pesquisa FAPESP
09 de novembro de 2023

Edição de novembro também descreve a inusitada descoberta de rochas híbridas, compostas por sedimentos marinhos, restos de animais e resíduos plásticos, no litoral do Espírito Santo

Divulgação Científica
Iniciativas para a produção de hidrogênio verde são destaque em Pesquisa FAPESP

Edição de novembro também descreve a inusitada descoberta de rochas híbridas, compostas por sedimentos marinhos, restos de animais e resíduos plásticos, no litoral do Espírito Santo

09 de novembro de 2023

Brasil tem potencial técnico para gerar 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo por volta de 90% desse volume com uso de energias renováveis (ilustração: Mauricio Pierro)

 

Agência FAPESP – As primeiras iniciativas brasileiras para a produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis são tema da reportagem de capa de Pesquisa FAPESP em novembro. Entre elas destaca-se a planta-piloto em construção no Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Universidade de São Paulo (USP) – um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por FAPESP e Shell – que pretende gerar o combustível a partir de produtos ou subprodutos do setor sucroenergético, como etanol e vinhaça. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a instalação terá 425 metros quadrados e capacidade para gerar 4,5 quilos de hidrogênio por hora.

A seção “Ambiente” destaca a crescente ameaça que o lixo plástico representa para os ambientes marinhos. Nas praias da remota ilha vulcânica da Trindade, a 1.140 quilômetros (km) do litoral do Espírito Santo, pesquisadores identificaram rochas híbridas, formadas por sedimentos da praia, carapaças de animais mortos e plástico derretido, com diâmetros que variavam de 3 centímetros (cm) a 40 cm. As análises indicaram que são compostas por polietileno e polipropileno, dois polímeros sintéticos utilizados em embalagens e linhas de pesca. Assim como os plásticos flutuantes, essas formações rochosas podem ser reservatórios de vírus, fungos e bactérias. Além disso, com a exposição ao sol, vento, marés e chuva, os materiais plásticos podem liberar compostos químicos tóxicos para os organismos marinhos, alertam cientistas.

O entrevistado do mês é o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, que também é professor de literatura comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), poeta, escritor, memorialista e ensaísta. À reportagem, ele falou sobre seus planos à frente da segunda instituição mais antiga do Brasil e propôs reflexões sobre a importância da pesquisa desenvolvida nos campos da literatura e história no processo de tradução de autores para o português.

A edição traz ainda reportagens sobre os dados recentes do telescópio James Webb que desafiam a cosmologia, a diminuição das chuvas no Cerrado e a alta taxa de suicídio entre indígenas, que supera em três vezes a média da população.

Esses e outros conteúdos podem ser acessados gratuitamente em: https://mailchi.mp/fapesp/combustivel-para-o-futuro.
 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.