Programa de Meio Ambiente das ONU apresenta indicadores que devem ser levados em conta para que a biodiversidade do mundo possa ser avaliada em 2010 (foto: MMA
Programa de Meio Ambiente da ONU apresenta indicadores que devem ser levados em conta para que a biodiversidade do mundo possa ser avaliada em 2010
Programa de Meio Ambiente da ONU apresenta indicadores que devem ser levados em conta para que a biodiversidade do mundo possa ser avaliada em 2010
Programa de Meio Ambiente das ONU apresenta indicadores que devem ser levados em conta para que a biodiversidade do mundo possa ser avaliada em 2010 (foto: MMA
Agência FAPESP - O ano de 2010, pelo menos no papel, será um momento-chave para a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que está sendo debatida durante a Oitava Conferência das Partes (COP 8), em Curitiba. Ele servirá como uma espécie de marco para verificar se o documento internacional está sendo ou não aplicado na prática.
Os governos de todos os países signatários do documento, na sexta reunião, realizada em 2002, na Holanda, resolveram assumir uma série de metas para 2010. A principal delas é reduzir de forma substancial (um número exato não foi acordado) a perda da biodiversidade planetária.
Um dos problemas técnicos a serem resolvidos é como medir essa redução – ou não – da diversidade biológica do planeta. Por conta disso, uma série de iniciativas está em curso para criar um conjunto de indicadores minimamente confiável.
Nesta quinta-feira (23/3), em Curitiba, o secretariado do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês) mostrou os indicadores já avaliados por dezenas de especialistas e instituições que participam da iniciativa.
São eles: abundância e distribuição de espécies consideradas essenciais; alteração no status de ameaça de uma espécie nas listas de animais ou plantas em extinção; aspectos ecológicos dos projetos de desenvolvimento sustentável; índice trófico marinho; qualidade da água dos ecossistemas doces; e desenvolvimento oficial de ações para dar suporte à CDB.
"Vários outros, dentro de uma lista de quase 30 indicadores, ainda estão sendo analisados", explicou Neville Ash, da Unep. Todo esse trabalho, segundo ele, visa a obter ferramentas para que o monitoramento da biodiversidade possa ser feito da forma mais eficiente possível.
Mais informações sobre a COP 8: www.biodiv.org e www.cdb.gov.br
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