Para Armando Rodriguez, de Cuba, um bom impacto social de C&T é aquele que provoca, por exemplo, economia nas importações
(Foto: Marcelo Meletti)
Durante a Oficina de São Paulo Estratégias metodológicas e experiências recentes da medição do impacto social da Ciência e da Tecnologia , Armando Rodriguez, representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente cubano, mostra como ocorre o processo de valoração científica na ilha caribenha
Durante a Oficina de São Paulo Estratégias metodológicas e experiências recentes da medição do impacto social da Ciência e da Tecnologia , Armando Rodriguez, representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente cubano, mostra como ocorre o processo de valoração científica na ilha caribenha
Para Armando Rodriguez, de Cuba, um bom impacto social de C&T é aquele que provoca, por exemplo, economia nas importações
(Foto: Marcelo Meletti)
Agência FAPESP- Investir em ciência e tecnologia, a partir de uma estrutura estatal organizada, é sempre um dos caminhos escolhidos por vários países do mundo para que o tão almejado desenvolvimento social ocorra. O que ainda intriga bastante os pesquisadores – e vários deles estão reunidos nesta terça-feira (3/8) e quarta (4/8) em São Paulo – é a escolha mais indicada para que esse impacto social da C&T possa ser realmente percebido.
"O impacto social no caso cubano tem que estar necessariamente atrelado à melhoria dos indicadores sociais", afirmou Armando Rodríguez, representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, que está participando do evento. As reuniões ocorrem na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O sistema de C&T cubano tem a participação de 73.470 pessoas. A população total da ilha atualmente é de aproximadamente 11 milhões de pessoas. "Para perceber a importância do desenvolvimento de ciência e tecnologia nos voltamos para os setores da educação, saúde, trabalho, alimentação, cultura e recreação e esportes", explica Rodriguez.
Os principais destinos dos impactos, para o estado cubano, está muito relacionado com atividades vitais de uma nação, como a balança comercial. "Um impacto positivo é aquele, por exemplo, que provoca economia nas importações".
Dentro desse contexto, o caso recente de uma vacina contra a bactéria Haemofilus influenzae, desenvolvida em Cuba, relata bem, segundo Rodriguez, como lá se mede o impacto social da ciência. "Chegamos a marca de 99,7% das lactantes vacinadas. Além disso, a economia com a importação desse medicamento, que está disponível para toda a população, é de US$ 1,7 milhão. Esses resultados dizem bastante sobre esse impacto social", conclui.
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