BID conduz estudo para avaliar o impacto do financiamento da pesquisa no Brasil e em mais seis países das Américas. Autores do trabalho utilizarão dados dos Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPESP
BID conduz estudo para avaliar o impacto do financiamento da pesquisa no Brasil e em mais seis países das Américas. Autores do trabalho utilizarão dados dos Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPESP
Agência FAPESP - Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Panamá e México. Uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está visitando todos esses países com um objetivo em comum: fazer um estudo aprofundado do impacto causado pelo financiamento em projetos de pesquisa.
"Nossa intenção é apenas avaliar o desenvolvimento de projetos de pesquisa tanto em áreas básicas como aplicadas", disse o italiano Alessandro Maffioli, pesquisador do Escritório de Avaliação e Supervisão do BID, sediado na sede do banco, em Washington, à Agência FAPESP. "Também queremos verificar como estão os processos de inovação tecnológica nas empresas."
Com a intenção de obter subsídios para o estudo, uma missão da instituição internacional esteve na sexta-feira (8/4), na FAPESP. "Um dos nossos objetivos nessa visita é conhecer melhor o trabalho feito com indicadores de ciência e tecnologia, que nos parece excelente", explica Maffioli.
"Essa visita é importante, por mostrar que o trabalho feito na FAPESP não apenas está sendo reconhecido como também virando uma referência", disse Regina Gusmão, coordenadora executiva do projeto Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo.
Para Regina, o desdobramento de conversações como essa pode resultar na criação de uma rede de avaliação do impacto da produção científica e tecnológica na América Latina. Os indicadores podem ser consultados no site do FAPESP.Indica.
No Brasil, trabalhos como o da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com o qual o BID mantém alguns projetos de financiamento feitos em conjunto, também serão considerados pelos pesquisadores. "Em um segundo momento, no próximo ano, vamos nos voltar para as áreas agrícolas e de recursos humanos", disse Bertha Briceno, outra integrante da missão. A expectativa dos pesquisadores é que o estudo que está em curso termine em um ano.
FAPESP.Indica: www.fapesp.br/indicadores
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