IEA cria bolsa em homenagem a Alberto Carvalho da Silva
01 de outubro de 2003

Iniciativa do Instituto de Estudos Avançados, em parceria com o IPT, quer contemplar estudos de políticas de inovação, além de pesquisas sobre ciência e tecnologia. O fisiologista Alberto Carvalho da Silva, morto em 30 de junho de 2002, aos 85 anos, foi um dos fundadores e grande colaborador do IEA

IEA cria bolsa em homenagem a Alberto Carvalho da Silva

Iniciativa do Instituto de Estudos Avançados, em parceria com o IPT, quer contemplar estudos de políticas de inovação, além de pesquisas sobre ciência e tecnologia. O fisiologista Alberto Carvalho da Silva, morto em 30 de junho de 2002, aos 85 anos, foi um dos fundadores e grande colaborador do IEA

01 de outubro de 2003

 

Agência FAPESP - O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), lança nesta sexta-feira (3/10) a bolsa de pós-graduação "Alberto Carvalho da Silva". A solenidade será realizada às 16h.

A bolsa será voltada para o estudo de políticas de inovação, ciência e tecnologia e faz parte do Programa Novos Talentos do IPT.

A homenagem não se limita ao nome da bolsa. O auditório do instituto, local da solenidade desta sexta, também receberá o nome do fisiologista, um dos fundadores e principais colaboradores da história do IEA. Carvalho da Silva, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 1940, também foi professor emérito da USP e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

O fisiologista desempenhou função chave na viabilização e expansão dos recursos estaduais dedicados ao financiamento das pesquisas tecnológicas no Estado e chegou a passar a noite na Assembléia Legislativa para tentar convencer os deputados sobre a importância dos investimentos em C&T. Graças a esforços como os de Carvalho da Silva, a alíquota do repasse para a FAPESP da receita líquida dos tributos de São Paulo passou de 0,5% para 1,0%.

O médico teve duas passagens por cargos diretivos na FAPESP. Foi diretor científico entre 1967 e 1969, quando a instituição dava os primeiros passos, e, entre 1984 e 1993, esteve no posto de diretor presidente da Fundação.

"O dr. Alberto representou para a FAPESP o ideal da extrema competência", disse Francisco Romeu Landi, diretor-presidente da FAPESP. "Era também uma pessoa humilde e muito querida, que não deixou inimigos."

A FAPESP também prepara uma homenagem a seu antigo diretor. Dois livros, que contaram com a participação de Carvalho da Silva em sua idealização, estão sendo preparados. Um deles pretende mostrar o impacto do apoio da Fundação à agricultura do Estado. O outro será uma espécie de recapitulação de todo o investimento feito pela FAPESP ao longo de sua história. "Esse, especialmente, era um projeto pessoal do dr. Alberto. Só ele seria capaz de idealizar uma obra dessas", disse Landi.


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