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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Uma nova matéria-prima que combina serragem e plástico para substituir a madeira em diversas aplicações. Um veículo que flutua no ar com ajuda do efeito solo, princípio que aumenta a sustentação de uma aeronave ao voar rente à superfície. 

Essas inovações são os destaques da 15ª ExpoMecPlena, exposição de projetos do curso de engenharia mecânica plena da Fundação Educacional Inaciana (FEI). Os trabalhos serão expostos apenas nesta quinta-feira (9/12), no Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo (SP).

"A tendência mundial remete para a mistura de resíduos de madeira com derivados plásticos", disse Arthur Tamasauskas, coordenador dos projetos de graduação da mecânica plena da FEI, à Agência FAPESP. "Pensando nisso, os alunos criaram um composto, nomeado de Polima, que tem propriedade mecânica elevada e uma durabilidade maior do que a madeira convencional."
 
De acordo com Tamasauskas, o Brasil produz por ano cerca de 600 mil toneladas de serragem, que poderiam ser aproveitadas como matéria-prima alternativa à madeira. Compostos como os desenvolvidos pelos alunos da FEI podem incentivar o uso consciente dos resíduos do corte das fibras, que normalmente são queimados e prejudicam o meio ambiente. 

O Polima foi obtido por meio da mistura do pó de serragem com grãos de plástico provenientes da indústria. "As substâncias com propriedades distintas são misturadas em uma máquina especial para, em seguida, serem modeladas e substituir a madeira em aplicações como decks de piscinas, assoalhos e molduras de janelas e portas", explica Tamasauskas.

A outra novidade em exposição é o projeto "Asa sob efeito solo" (Wig), no qual os participantes montaram uma mistura de carro com avião e o fizeram flutuar. Segundo Tamasauskas, o projeto possibilita uma série de vantagens sobre o transporte convencional, como o menor consumo de combustível e a maior capacidade de carga.

"O Wig é um veículo intermediário entre o automóvel e o avião, que desliza no ar a uma distância de até um metro da superfície. Ele pode auxiliar estudos em ambientes hidrográficos, policiamento de solos planos ou mesmo ser usado para o transporte de pessoas", disse Tamasauskas.  

O objetivo da 15ª ExpoMecPlena é atrair a atenção de empresários para as aplicações práticas das idéias desenvolvidas pelos alunos. 

Mais informações: www.fei.edu.br ou telefone (11) 4353-2900.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Uma nova matéria-prima que combina serragem e plástico para substituir a madeira em diversas aplicações. Um veículo que flutua no ar com ajuda do efeito solo, princípio que aumenta a sustentação de uma aeronave ao voar rente à superfície. 
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Essas inovações são os destaques da 15ª ExpoMecPlena, exposição de projetos do curso de engenharia mecânica plena da Fundação Educacional Inaciana (FEI). Os trabalhos serão expostos apenas nesta quinta-feira (9/12), no Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo (SP).
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"A tendência mundial remete para a mistura de resíduos de madeira com derivados plásticos", disse Arthur Tamasauskas, coordenador dos projetos de graduação da mecânica plena da FEI, à <b>Agência FAPESP</b>. "Pensando nisso, os alunos criaram um composto, nomeado de Polima, que tem propriedade mecânica elevada e uma durabilidade maior do que a madeira convencional."
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De acordo com Tamasauskas, o Brasil produz por ano cerca de 600 mil toneladas de serragem, que poderiam ser aproveitadas como matéria-prima alternativa à madeira. Compostos como os desenvolvidos pelos alunos da FEI podem incentivar o uso consciente dos resíduos do corte das fibras, que normalmente são queimados e prejudicam o meio ambiente. 
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O Polima foi obtido por meio da mistura do pó de serragem com grãos de plástico provenientes da indústria. "As substâncias com propriedades distintas são misturadas em uma máquina especial para, em seguida, serem modeladas e substituir a madeira em aplicações como decks de piscinas, assoalhos e molduras de janelas e portas", explica Tamasauskas.
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A outra novidade em exposição é o projeto "Asa sob efeito solo" (Wig), no qual os participantes montaram uma mistura de carro com avião e o fizeram flutuar. Segundo Tamasauskas, o projeto possibilita uma série de vantagens sobre o transporte convencional, como o menor consumo de combustível e a maior capacidade de carga.
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"O Wig é um veículo intermediário entre o automóvel e o avião, que desliza no ar a uma distância de até um metro da superfície. Ele pode auxiliar estudos em ambientes hidrográficos, policiamento de solos planos ou mesmo ser usado para o transporte de pessoas", disse Tamasauskas.  
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O objetivo da 15ª ExpoMecPlena é atrair a atenção de empresários para as aplicações práticas das idéias desenvolvidas pelos alunos. 
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Mais informações: <b><a href="http://www.fei.edu.br" target="_blank">www.fei.edu.br</a></b> ou telefone (11) 4353-2900.
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