IBM quebra recorde de velocidade

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Dois anos depois de ter perdido o título de computador mais rápido do mundo para o Japão, os Estados Unidos dão o troco. A IBM acaba de recuperar o cobiçado primeiro lugar com o BlueGene/L. 

A empresa norte-americana anunciou na terça-feira (28/9), que o sistema Blue Gene/L atingiu a marca de 36,01 trilhões de cálculos por segundo (teraflops), superando os 35,86 teraflops do Simulador da Terra, da NEC. Com isso, os Estados Unidos voltam à liderança, após terem sido destronados em 2002. 

Segundo o The New York Times, supercomputadores costumavam ser usados como indicadores do avanço tecnológico da indústria da informática, especialmente na década de 1980, quando eram empregados no desenvolvimento de armas nucleares. Recentemente, entretanto, o governo norte-americano tem demonstrado preocupação com a perda da liderança para outros países, o que poderia tornar os Estados Unidos mais vulnerável à competição em indústrias como biotecnologia. 

A nova máquina da IBM mostrou ser mais rápido do que o Simulador da Terra, construído para analisar padrões de mudanças climática, no teste de Linpack, que envolve um complexo sistema de equações matemáticas. 

O mais notável é que BlueGene/L tem um centésimo do tamanho do Simulador da Terra e consome 28 vezes menos eletricidade. De acordo com a IBM, o novo supercomputador será utilizado inicialmente em aplicações nos setores petrolífero e de biotecnologia. 

Para não dormir no ponto, a IBM pretende bater o próprio recorde em breve, quando completar a construção de uma versão ampliada do BlueGene/L, que deverá ser instalado no começo de 2005 no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, parceira da empresa no desenvolvimento do sistema. O novo supercomputador terá cerca de 130 mil processadores, oito vezes mais do que os 16 mil do protótipo do sistema, que agora é o número um.

<b>Agência FAPESP</b> - Dois anos depois de ter perdido o título de computador mais rápido do mundo para o Japão, os Estados Unidos dão o troco. A IBM acaba de recuperar o cobiçado primeiro lugar com o BlueGene/L. 
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A empresa norte-americana anunciou na terça-feira (28/9), que o sistema Blue Gene/L atingiu a marca de 36,01 trilhões de cálculos por segundo (teraflops), superando os 35,86 teraflops do Simulador da Terra, da NEC. Com isso, os Estados Unidos voltam à liderança, após terem sido destronados em 2002. 
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Segundo o <i>The New York Times</i>, supercomputadores costumavam ser usados como indicadores do avanço tecnológico da indústria da informática, especialmente na década de 1980, quando eram empregados no desenvolvimento de armas nucleares. Recentemente, entretanto, o governo norte-americano tem demonstrado preocupação com a perda da liderança para outros países, o que poderia tornar os Estados Unidos mais vulnerável à competição em indústrias como biotecnologia. 
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A nova máquina da IBM mostrou ser mais rápido do que o Simulador da Terra, construído para analisar padrões de mudanças climática, no teste de Linpack, que envolve um complexo sistema de equações matemáticas. 
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O mais notável é que BlueGene/L tem um centésimo do tamanho do Simulador da Terra e consome 28 vezes menos eletricidade. De acordo com a IBM, o novo supercomputador será utilizado inicialmente em aplicações nos setores petrolífero e de biotecnologia. 
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Para não dormir no ponto, a IBM pretende bater o próprio recorde em breve, quando completar a construção de uma versão ampliada do BlueGene/L, que deverá ser instalado no começo de 2005 no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, parceira da empresa no desenvolvimento do sistema. O novo supercomputador terá cerca de 130 mil processadores, oito vezes mais do que os 16 mil do protótipo do sistema, que agora é o número um.  
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