Levantamento do CNPq inventariou 19.470 grupos de pesquisa do Brasil
(foto: Eduardo César)

Grupos de pesquisa têm censo
06 de julho de 2005

Levantamento do CNPq analisa 19.470 grupos em 335 instituições. Ao todo, 77.649 pesquisadores entraram na base de dados, que está disponível na internet. Essa é a sétima pesquisa divulgada pela instituição desde 1993

Grupos de pesquisa têm censo

Levantamento do CNPq analisa 19.470 grupos em 335 instituições. Ao todo, 77.649 pesquisadores entraram na base de dados, que está disponível na internet. Essa é a sétima pesquisa divulgada pela instituição desde 1993

06 de julho de 2005

Levantamento do CNPq inventariou 19.470 grupos de pesquisa do Brasil
(foto: Eduardo César)

 

Agência FAPESP - O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) acaba de divulgar o censo 2004 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil. Essa é a sétima publicação do gênero realizada desde 1993. Os três últimos estudos, feitos a partir de 2000, estão disponíveis na íntegra na internet.

Participaram do inventário 19.470 grupos de pesquisa, espalhados por 335 instituições nacionais. Em termos de recursos humanos, entraram na base de dados do censo 77.649 pesquisadores, 47.973 com título de doutorado. Outros 103 mil estudantes de graduação e de pós-graduação também fazem parte da análise.

O levantamento feito pelo CNPq não abordou apenas os recursos humanos. As linhas de pesquisa em andamento, as especialidades do conhecimento, os setores de aplicação envolvidos, a produção científica e tecnológica e os padrões de interação com os setores produtivos também foram analisados.

Para disponibilizar as informações do censo aos interessados, o CNPq montou um serviço de consultas na internet. Nele, é possível pesquisar informações referentes às pesquisas de 2000, 2002 e 2004. O visitante consegue acessar vários módulos, como o da súmula estatística, do plano tabular, da busca textual e da estratificação. Existe ainda a página com algumas séries históricas, iniciadas em 1993.

Essas tabelas, por exemplo, mostram algumas mudanças ocorridas no apoio aos grupos de pesquisa, tanto em relação ao sexo do pesquisador como à região do país em que ele está. Enquanto em 1995 (os dados de 1993 não estão disponíveis nesse caso) a amostragem atingiu 61% de homens e 39% de mulheres, o censo de 2004 revelou uma distribuição diferente. Participaram dos diretórios do CNPq no ano passado 53% pesquisadores do sexo masculino e 47% do feminino.

A distribuição de recursos do ponto de vista regional, feita pelo CNPq, também sofreu alterações na última década. Enquanto em 1993 a região Sudeste, primeira da lista, tinha 68% dos grupos de pesquisa, em 2004, essa taxa caiu para 52%. O Norte do Brasil, último colocado, tinha 2% em 1993 e, em 2004, apareceu com 4%.

O censo 2004 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil pode ser consultado no endereço: http://dgp.cnpq.br/censo2004


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