Os voluntários passarão por avaliação de saúde gratuita, com coleta de sangue e exames cognitivos e funcionais (foto: Freepik*)

Estudo clínico
Grupo da UFSCar busca voluntários para projeto voltado ao diagnóstico precoce da doença de Alzheimer
26 de setembro de 2024

Podem participar indivíduos com mais de 60 anos com ou sem queixas de memória, bem como cuidadores de pessoas com demência

Estudo clínico
Grupo da UFSCar busca voluntários para projeto voltado ao diagnóstico precoce da doença de Alzheimer

Podem participar indivíduos com mais de 60 anos com ou sem queixas de memória, bem como cuidadores de pessoas com demência

26 de setembro de 2024

Os voluntários passarão por avaliação de saúde gratuita, com coleta de sangue e exames cognitivos e funcionais (foto: Freepik*)

 

Agência FAPESP – Pesquisadores ligados ao Laboratório de Biologia do Envelhecimento da Universidade Federal de São Carlos (Laben-UFSCar) convidam pessoas com mais de 60 anos a participar como voluntárias em estudo que integra esforços voltados ao diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, de modo a viabilizar intervenções que retardem a evolução da demência.

Podem participar homens e mulheres com ou sem queixas relacionadas à memória, bem como indivíduos já diagnosticados com a doença. Também são convidados a participar cuidadores de pessoas com demência.

O projeto busca validar um biomarcador sanguíneo para detecção de Alzheimer e, para isso, os voluntários passarão por avaliação de saúde gratuita, com coleta de sangue e exames cognitivos e funcionais. A equipe de pesquisa também analisará a sobrecarga de quem cuida de pessoas com Alzheimer.

O trabalho é coordenado por Marcia Cominetti, professora da UFSCar, e tem apoio da FAPESP. A pesquisa atual é continuidade dos trabalhos para validação de um sensor eletroquímico para diagnóstico do Alzheimer, desenvolvido em parceria com Ronaldo Censi Faria, também docente da UFSCar.

O objetivo é validar um biomarcador sanguíneo que precisa apenas de uma coleta de sangue do paciente, sendo menos invasivo e de menor custo. Uma das moléculas que podem indicar a presença da doença é a proteína ADAM10.

“Esses biomarcadores podem estar alterados em pessoas que ainda não têm sintomas da doença, já que ela inicia no cérebro até 20 anos antes dos sintomas clínicos”, explicou Cominetti à Assessoria de Imprensa da UFSCar. A pesquisadora reforça a importância do diagnóstico e de intervenções que possam retardar a progressão da doença.

Para maior conforto dos participantes, as coletas de sangue serão realizadas em domicílio, por equipe especializada. As demais avaliações serão feitas por profissionais capacitados no Laben, que fica no Departamento de Gerontologia, na área norte do campus de São Carlos da UFSCar.

Interessados devem entrar em contato pelo e-mail laben.alzheimer@gmail.com ou pelo telefone/WhatsApp (16) 99183-2461.

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