Estão sendo recrutados voluntários, mulheres ou homens, entre 18 e 35 anos (foto: Pexels/Pixabay)
Projeto apoiado pela FAPESP investiga se o aumento no volume do exercício, ou seja, do número de séries, pode prejudicar o ganho de força e a hipertrofia
Projeto apoiado pela FAPESP investiga se o aumento no volume do exercício, ou seja, do número de séries, pode prejudicar o ganho de força e a hipertrofia
Estão sendo recrutados voluntários, mulheres ou homens, entre 18 e 35 anos (foto: Pexels/Pixabay)
Agência FAPESP – Projeto conduzido no Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força (Musculab) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) investiga se um grande aumento de volume (número de séries) na musculação pode prejudicar o ganho de força e a hipertrofia muscular. Voluntários estão sendo convidados para testes com diferentes protocolos.
A pesquisa tem apoio da FAPESP e é desenvolvida pelos doutorandos Júlio Camargo e Deivid Gomes da Silva, sob orientação de Cleiton Libardi, docente da UFSCar e coordenador do Musculab.
Os resultados da pesquisa poderão embasar ajustes em programas de musculação, de forma a evitar prejuízos nas adaptações musculares de seus praticantes.
Para verificar se a progressão de grande magnitude no número de séries semanais pode atenuar as adaptações musculares em praticantes com experiência no treinamento, os pesquisadores vão comparar dois protocolos com diferentes aumentos percentuais no volume: VOL120, que consiste no aumento de 120% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado; VOL20, que avalia o aumento de 20% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado.
Além de avaliar os ganhos de força e a hipertrofia muscular, a pesquisa vai analisar os biomarcadores de proteólise muscular, que são indicadores da degradação de proteínas no músculo.
“Espera-se que o estudo traga informações relevantes sobre como diferentes estratégias de aumento de volume influenciam as adaptações musculares. Ainda, caso seja confirmado que aumentos abruptos no volume de treinamento possam, de fato, prejudicar a hipertrofia muscular devido a uma resposta proteolítica aumentada, profissionais e praticantes de musculação poderão fazer novos ajustes em seus treinamentos”, disse Libardi à Assessoria de Imprensa da UFSCar.
Estão sendo recrutados voluntários, mulheres ou homens, entre 18 e 35 anos, saudáveis, isentos de lesão ou comprometimento osteomuscular, que pratiquem a musculação há pelo menos dois anos de maneira ininterrupta. Os participantes passarão por testes e avaliações no Musculab, sediado no campus de São Carlos, e receberão sessões de musculação, suplemento proteico, avaliações de força e hipertrofia muscular e avaliação da composição corporal. O projeto terá duração de três meses.
Interessados em participar podem contatar a equipe pelos números de Whatsapp (19) 99118-0143 (Júlio Camargo) e (16) 99732-3805 (Deivid Gomes da Silva).
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