As áreas em azul escuro têm poucos planctons, enquanto que as em azul claro representam regiões mais produtivas (foto: Noaa)
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos EUA, descobrem que minúsculos representantes do plâncton marinho absorvem uma quantidade três vezes maior de nitrogênio do que se imaginava
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos EUA, descobrem que minúsculos representantes do plâncton marinho absorvem uma quantidade três vezes maior de nitrogênio do que se imaginava
As áreas em azul escuro têm poucos planctons, enquanto que as em azul claro representam regiões mais produtivas (foto: Noaa)
Os cientistas descobriram que esses minúsculos seres fixam uma alta quantidade de nitrogênio, três vezes maior do que se imaginava até agora. Para se chegar a essa conclusão, as análises utilizaram números já conhecidos das cianobactérias Trichodesmium, organismos considerados os grandes responsáveis pela fixação de nitrogênio em águas oceânicas.
A distribuição espacial na coluna da água dessas novas potentes usinas de força também surpreendeu os pesquisadores. Os organismos unicelulares foram encontradas em várias regiões do Oceano Pacífico em profundidades que variaram de zero a 100 metros. As estimativas é que a fixação de nitrogênio do Oceano Pacífico represente 10% de toda nova produção global de biomassa oceânica.
A descoberta, publicada na revista Nature do dia 26 de agosto, é importante também para se entender melhor como o ciclo de nitrogênio oceânico ocorre. Essas relações podem ajudar a explicar com mais precisão muito da fertilidade marinha. Os organismos unicelulares, dizem os cientistas, desempenham um importante papel tanto no fluxo dos elementos químicos dentro do oceano, como na interface água-ar.
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