Governo japonês busca projetos para cooperação na Amazônia

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Agência FAPESP* –Uma missão de técnicos da Japan Internacional Cooperation Agency (Jica), entidade ligada ao Ministério das Relações Exteriores do Japão, enviou esta semana uma missão ao Brasil para ver de perto as mudanças no governo federal e os impactos em projetos de desenvolvimento e conservação do meio ambiente na Amazônia Legal.

Os japoneses estão interessados em financiar e dar apoio técnico a iniciativas públicas ou de organizações não-governamentais, que levem à conservação de florestas tropicais e melhoria da qualidade de vida da população amazônica.

A missão manteve encontros em vários ministérios e visitou os estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Acre e Rondônia. Neste último, os japoneses conheceram o Projeto Reca e sua dinâmica com sistemas agroflorestais e agroindústria de alimentos a partir do cupuaçu, pupunha e açaí. A organização comunitária do Reca envolve cerca de 40% dos produtores de Vila Nova Califórnia (RO) e é um exemplo de produção sustentável que garante renda a mais de 300 famílias. 

Na Embrapa Acre, a missão ouviu dos pesquisadores que existem oportunidades de parceria em projetos de plantas medicinais (desenvolvimento de processos e protótipos), subprodutos de castanha-do-brasil e manejo florestal (produção de sementes, estudos de novas espécies, adaptação de equipamentos e design de móveis com escala comercial). Segundo os pesquisadores, estes produtos são chaves para alavancar a economia florestal, principal diretriz do Estado, e têm grande impacto social e ambiental na região. 

No Mato Grosso conheceram diversos projetos de organizações não governamentais, como o projeto de educação ambiental do Instituto Centro de Vida no entorno do Parque Estadual do Cristalino, localizado na região norte do Estado. 

O programa de cooperação técnica da JICA é baseado no Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Japão, assinado em setembro de 1970. Com base neste acordo, a agência executa as seguintes modalidades de cooperação técnica: treinamento no Japão; envio de peritos japoneses; doação de equipamentos; cooperação técnica tipo-projeto; mini-projetos; cooperação de pesquisa; estudos para o desenvolvimento; e programa de treinamento para terceiros países.

As seis áreas prioritárias para cooperação com o Brasil são meio ambiente, saúde, agricultura, indústria, cooperação trilateral e temas sociais.

De acordo com a agência, os próximos passos do processo de cooperação são, após listadas as áreas prioritárias da Amazônia, realizar nova visita em outubro deste ano, para acompanhar o andamento dos projetos mostrados pelos locais visitados e, no fim do ano, realizar seminário em Tóquio, aberto à sociedade para apresentar as necessidades da Amazônia. Nesta ocasião serão definidas as diretrizes e o direcionamento da cooperação.

Uma missão de técnicos da Japan Internacional Cooperation Agency (Jica), entidade ligada ao Ministério das Relações Exteriores do Japão, enviou esta semana uma missão ao Brasil para ver de perto as mudanças no governo federal e os impactos em projetos de desenvolvimento e conservação do meio ambiente na Amazônia Legal.
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Os japoneses estão interessados em financiar e dar apoio técnico a iniciativas públicas ou de organizações não-governamentais, que levem à conservação de florestas tropicais e melhoria da qualidade de vida da população amazônica.
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A missão manteve encontros em vários ministérios e visitou os estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Acre e Rondônia. Neste último, os japoneses conheceram o Projeto Reca e sua dinâmica com sistemas agroflorestais e agroindústria de alimentos a partir do cupuaçu, pupunha e açaí. A organização comunitária do Reca envolve cerca de 40% dos produtores de Vila Nova Califórnia (RO) e é um exemplo de produção sustentável que garante renda a mais de 300 famílias. 
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Na Embrapa Acre, a missão ouviu dos pesquisadores que existem oportunidades de parceria em projetos de plantas medicinais (desenvolvimento de processos e protótipos), subprodutos de castanha-do-brasil e manejo florestal (produção de sementes, estudos de novas espécies, adaptação de equipamentos e design de móveis com escala comercial). Segundo os pesquisadores, estes produtos são chaves para alavancar a economia florestal, principal diretriz do Estado, e têm grande impacto social e ambiental na região. 
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No Mato Grosso conheceram diversos projetos de organizações não governamentais, como o projeto de educação ambiental do Instituto Centro de Vida no entorno do Parque Estadual do Cristalino, localizado na região norte do Estado. 
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O programa de cooperação técnica da JICA é baseado no Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Japão, assinado em setembro de 1970. Com base neste acordo, a agência executa as seguintes modalidades de cooperação técnica: treinamento no Japão; envio de peritos japoneses; doação de equipamentos; cooperação técnica tipo-projeto; mini-projetos; cooperação de pesquisa; estudos para o desenvolvimento; e programa de treinamento para terceiros países.
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As seis áreas prioritárias para cooperação com o Brasil são meio ambiente, saúde, agricultura, indústria, cooperação trilateral e temas sociais.
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De acordo com a agência, os próximos passos do processo de cooperação são, após listadas as áreas prioritárias da Amazônia, realizar nova visita em outubro deste ano, para acompanhar o andamento dos projetos mostrados pelos locais visitados e, no fim do ano, realizar seminário em Tóquio, aberto à sociedade para apresentar as necessidades da Amazônia. Nesta ocasião serão definidas as diretrizes e o direcionamento da cooperação.
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