Projeto do IPT traça o diagnóstico do risco de queda de árvores ameaçadas por cupins (foto: IPT)
Projeto Árvore Saudável, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, traça o diagnóstico do risco de queda nas vias públicas da capital paulista de árvores ameaçadas por cupins
Projeto Árvore Saudável, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, traça o diagnóstico do risco de queda nas vias públicas da capital paulista de árvores ameaçadas por cupins
Projeto do IPT traça o diagnóstico do risco de queda de árvores ameaçadas por cupins (foto: IPT)
Agência FAPESP - Determinar as principais causas de queda de árvores nas ruas da capital paulista é a meta do Projeto Árvore Saudável, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).
Coordenado por Sérgio Brazolin, da Divisão de Produtos Florestais do IPT, o foco das atenções dos pesquisadores está concentrado na infestação de árvores por cupins subterrâneos. O estudo foi encomendado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal.
A análise das árvores vem sendo feita desde novembro de 2003 e envolve duas etapas. Na primeira ocorre uma inspeção externa para diagnóstico das presença de cupins e fungos, além de se fazer medições da altura e do diâmetro da copa. Na segunda etapa é realizada uma prospecção com um aparelho chamado penetrômetro, que permite verificar a presença de organismos no interior da árvore.
"A partir dessas informações é possível calcular o risco de queda da árvore, por meio de um modelo matemático probalilístico. Até simulações de vento contra a própria árvore são consideradas nessas contas", explicou Brazolin para a Agência FAPESP.
Para que as informações sejam arquivadas de maneira segura e eficaz, o IPT está desenvolvendo um programa específico. O software é usado no cadastramento das árvores para inspeções periódicas pelos técnicos das subprefeituras. "O sistema deverá estar disponível para consulta da prefeitura por meio de uma intranet e, em um futuro próximo, as informações poderão ser consultadas pelo público em geral, pela internet", disse o pesquisador.
O software permite o cadastro de cada árvore com informações de georreferenciamento. "A idéia é gerar mapas onde cada espécie possa ser localizada por meio de dados sobre sua latitude e longitude. As subprefeituras das regiões estudadas poderão visualizar o histórico de cada árvore para planejar serviços de gestão e manejo", disse.
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